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Enviada em: 12/07/2018

Carlos Chagas, médico sanitarista do século XX, ficou conhecido como um dos líderes do movimento pró-vacina do Brasil. Sua estratégia de vacinação obrigatória e prevenção promoveu o desaparecimento de doenças que assolavam a nação. Entretanto, hoje, no século XXI, seja devido à falta de procura pelos métodos preventivos ou à atuação do "movimento antivacina", o retorno de algumas doenças antes erradicadas é um impasse nacional.     Em primeira análise, é válido ressaltar que os métodos de prevenção (como o uso de preservativos, a lavagem das mãos e a higienização com álcool 70%) são a principal maneira de evitar a proliferação de moléstias infectocontagiosas. Segundo pesquisas do Ministério da Saúde, doenças virais tornar-se-iam facilmente controláveis se toda a população se engajasse a adotar medidas diárias de proteção. Todavia, devido a não difusão desses meios de autoproteção, a sociedade fica à mercê de doenças.       Ademais, é importante salientar que a ação do "movimento antivacina" tem colaborado para a amplificação da problemática. Segundo os que aderem à campanha de não vacinação, o uso de vacinas seria responsável por causar doenças nos indivíduos e, sendo assim, não vacinam e induzem outras pessoas a não vacinarem seus filhos. Entretanto, de acordo com pesquisas dos órgãos de saúde, como a OMS, a vacinação mostrou-se capaz de reduzir, em alguns casos, à 90% a chance do indivíduo se contaminar. Logo, vacinar-se é benéfico para toda a população.          Infere-se, portanto, que, para a resolução do problema, o Ministério da Saúde deve promover campanhas que visem a conscientizar a população acerca da vacinação, através de debates em escolas e comerciais em canais abertos de televisão, a fim de tornar visível o benefício das vacinas, por meio da comprovação com dados científicos, e fazer com que a população se vacine. Assim, poder-se-á reverter a situação e continuar o legado de Chagas.