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Enviada em: 02/08/2018

Vacina: salvadora da pátria    No início do século XX, houve no Rio de Janeiro a chamada "Revolta da Vacina". Nela, principalmente, as camadas mais pobres da população se negavam a tomar as vacinas impostas pelo então presidente na época Rodrigues Alves e sob comando do médico e sanitarista Oswaldo Cruz. Atualmente, isso se repete através de movimentos anti-vacinas que, apesar de não terem muita força ainda, gera preocupação visto que doenças anteriormente extinguidas têm aparecido.Assim, a resistência a política de imunização é nociva à sociedade.    Em primeiro plano, nota-se que um dos fatores que contribuem para o surgimento desses movimentos é a falta de informação. Do mesmo modo que, em 1904, a população não recebeu os devidos informes sobre os benefícios que a imunização traria tanto individualmente quanto coletivamente. Na contemporaneidade, isso também ocorre. No entanto, soma-se à incidência das chamadas "fake news", que gera descrédito por parte do cidadão. Nesse caso, o Governo poderia criar medidas para amentar a fiscalização de notícias, contribuindo assim, para sua veracidade.      Outrossim, destaca-se a desigualdade social como fator contribuinte para essa conjuntura. A maior parte da população vive em situação de extrema pobreza nas favelas e periferias distribuídas pelo país, herança da escravidão, o que favorece no aumento na ocorrência de contração de doenças, visto que, a maioria não possui ao menos saneamento básico. Assim sendo, o Poder Público deveria investir em saneamento básico, de forma a atender o povo e garantir por meio disso, a diminuição do número de infectados por patologias derivadas de sua deficiência.      Torna-se perceptível, por conseguinte, que a resistência a política de imunização está ligada a fatores socioeconômicos e a ineficácia do governo na manutenção da saúde pública. Para reverter essa situação, a mídia, como agente educadora, poderia passar mais vezes as notícias de campanhas de vacinação na TV aberta, viabilizando conscientizar o maior número de pessoas possível. Assim como, o Governo poderia investir em panfletos informativos sobre cada vacina ou em sites, assegurando na disseminação da informação verídica a respeito desse assunto que gera tamanha desconfiança. Ademais, as ONGs poderiam realizar palestras nas escolas auxiliando na conscientização a respeito da imunização desde a infância, colaborando para a retomada do caminho rumo a erradicação novamente.