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Enviada em: 19/07/2018

O avanço tecnológico e científico trouxe inovações que melhoraram e facilitaram a vida das sociedades. Uma dessas inovações foi a vacina; que, baseada na forma de imunização do corpo, permite que a pessoa vacinada seja capaz de evitar, ou combater de maneira mais eficaz, determinada doença que antes era considerada fatal. Contudo, atualmente um movimento perigoso de anti vacinação vem crescendo. Os riscos de tal movimento são muitos, e por isso ele precisa ser contido o quanto antes.  No caso do Brasil, doenças como varíola, poliomielite, sarampo e rubéola foram consideradas erradicadas, entretanto a vacinação continuou ocorrendo e de forma gratuita. Porém, recentemente, casos dessas moléstias foram notificados no território do país, o que chamou a atenção de médicos e sanitaristas justamente pelo fato da imunização ser algo ainda presente na sociedade. Não só o reaparecimento de tais quadros como o aumento espantoso de casos como malária e dengue, que não chegaram a ser erradicadas mas estavam controladas, também chamou atenção.  Uma possível explicação para esse fenômeno é a junção de dois fatores que estão ocorrendo no país: a chegada de imigrantes de outros países da América do Sul onde essas doenças ainda eram realidade, como Bolívia e Venezuela; aliado ao movimento anti vacinação que tem ganhado força e espaço na sociedade atual. O movimento anti vacinação alega que as vacinas seriam portas de entrada ou, um fator cooperador de doenças mais graves do que as que elas evitariam. Tal movimento é irresponsável e incoerente, por não levar em consideração o próprio risco, a gravidade das doenças evitadas pela imunização, e considera-las brandas.   Por se tratar de uma questão de saúde pública cabe ao Governo, juntamente com o Ministério da Saúde a criação, ampliação e reforço das campanhas de conscientização da importância da vacina. Alertando sobre os riscos de contrair uma dessas doenças e educando a população sobre o verdadeiro intuito da vacinação, que é apenas benéfico.