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Enviada em: 22/07/2018

No século XV, o início das grandes navegações possibilitou o contato de diferentes povos do mundo. A chegada de espanhóis e portugueses na América trouxe danos diversos aos nativos que nela habitavam, dentre eles as doenças trazidas pelos exploradores, as quais propiciaram o extermínio de milhares de ameríndios. Entretanto atualmente, séculos após esse contato inicial, as enfermidades que devastaram as populações indígenas daquela época ainda afligem milhares de pessoas no mundo e no Brasil.       Embora existam vacinas, para grande parte dessas patologias, e que muitas delas sejam fornecidas pelo governo nos postos de saúde e hospitais, o número de infectados aumentou, ainda que grande parte dessas sejam consideradas erradicadas no país. Um fator que possibilita esse quadro é a baixa adesão da população às campanhas de vacinação.Dados comprovam que em um período de dez anos houve um decréscimo de 10%  na imunização de crianças menores de um ano, e em muitos casos  isso é ocasionado pela falta de conhecimento. Muitos acreditam que ao serem imunizados ficarão doentes, e isso propícia o surgimento de grupos contra vacinas, os quais  aproveitam-se  de pessoas desinformadas para disseminar ideias falsas, o que dificulta a plena efetividade do Ministério da Saúde no propósito de prevenir a população.       Ainda sob esse aspecto, outro fator que contribui para esse reaparecimento é a falta de estrutura dos postos de saúde dos municípios, que em alguns casos faltam, alem de faltar as doses, não possuem locais para o armazenamentos correto e os instrumentos necessários para a aplicação dessas.Como por exemplo o caso de Aparecida de Goiânia, cidade do estado de Goiás , em que muitas Unidades Básica de Saúde ,UBS, não possuem as doses das vacinas ou não têm geladeiras para manterem-nas na temperatura adequada. Esses elementos prejudicam principalmente os pacientes, os quais deslocam-se de suas residências e ao chegarem nas UBS, não são imunizados e ficam expostos aos vírus.       Tendo em vista os aspectos apresentados, nota-se de suma importância a integração do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais de Saúde, para  que essas planejem  as melhores formas de distribuição das doses.Por exemplo, a realização de mutirões de vacinação , em que um grande contingente de pessoas seriam atendidas.Outros agentes muito importantes para o processo são os veiculos de comunicação e o Ministério da Educação, em que este deve realizar campanhas que expliquem a importancia da prevenção e refutem ideias falsas sobre ela, e aquele deve veicular esses  trabalhos para a população , a fim de que todos sejam protegidos.