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Enviada em: 19/07/2018

A grande manifestação de doenças após a Revolta da Vacina no século XX, representou a fragilidade brasileira quanto à conscientização médica para o controle de enfermidades. Na conjuntura atual, a ascensão de doenças antes consideradas 'erradicadas' demonstra a ineficiência de atendimentos profiláticos em conjunto ao sistema falho de educação em saúde,urgindo-se o acompanhamento de monitoração em regiões de risco epidêmico e mobilizações comunitárias com o intuito de inocular este perigo à homeostase -equilíbrio dos sistemas corpóreos- da vida cidadã.     Mormente, o falho sistema de saúde acompanhador propicia a reemergência de epidemias. O saneamento básico fornece neste sentido, uma qualidade de vida social ao prevenir distúrbios e doenças recorrentes à exemplo da difteria, dengue, febre amarela, que perante os estudos da Organização das Nações Unidas(ONU): "À cada 1 real investido em saneamento, poupa-se 4 nos gastos com hospitais". Partindo desta perspectiva, o investimento em saúde local deve combinar-se ao certificamento de obras básicas para a comunidade.      Ademais, o crescimento de movimentos contrários à vacinação, combinados com a alienação dos meios comunicativos, inviabiliza o processo de tratamento com o parasita atenuado- criando células de memória- que aumenta a agressividade do micro-organismo em contato ambiente. Na série norte-americana Doctor House, a discussão de pais contrários à imunização dos bebês demonstra a crítica realidade fantasiada pelas notícias em meios de comunicação, formando apoiadores da causa pela ignorância de senso saudável. Viabilizando este empecilho sobre o uso de fármacos, há necessidade de senso público nas comunidades e educação social para hábitos que não agridam a saúde.      À luz destas considerações, o princípio de direito à vida, garantido no artigo 2 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, deve ser garantido pelo Ministério da Saúde, através da criação e ampliação de Unidades Básicas de Saúde, que aumentem o número de agentes comunitários e campanhas de vacinação domésticas à fim de ampliar o acompanhamento pessoal e identificar possíveis focos de epidemias. Outrossim, a escola deve solicitar o monitoramento e ensino de práticas de saúde, através do parcerias com hospitais, que disponibilizem profissionais que transmitam o senso positivo sobre o processo de medidas profiláticas, por meio de palestras e oficinas, com o intuito de diminuição da alienação sobre a vacina e desenvolver o país juntamento ao seu sistema de saúde.