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Enviada em: 21/07/2018

Durante a segunda guerra mundial o investimento na indústria farmacêutica possibilitou o desenvolvimento no setor, sendo hoje um dos segmentos que mais lucram no planeta. Contudo, a desconfiança na eficácia das drogas desenvolvidas adido ao défice da cobertura de assistência do SUS tem contribuído para que doenças já erradicadas, reapareçam no país.        Grupos anti-remédios tem se formado pelo mundo, substituindo o uso de fármacos por compostos da medicina alternativa, porém, o que parece uma escolha individual, afeta a saúde de toda a população, e os pobres são os mais afetados. Segundo a OMS, o número de pessoas que optaram não se vacinar cresceu nos últimos cinco anos, colocando em cheque as campanhas de vacinação. Quando uma família deixa de se imunizar, esta cria uma janela imunológica abrindo espaço para a instalação de uma doença, e quando o caso é associado a más condições de alimentação e higiene a probabilidade de morte e sequelas mais graves aumenta.       Associado a questão, as ações  de conscientização do Ministério da Saúde não tem se mostrando eficientes, e a falta de cobertura do SUS contribui para a questão. Segundo o diretor nacional do FNUD, é preciso fomentar novos modelos capazes de gerar soluções acessíveis e replicáveis para resolver o problema do campo, bem como estratégias que incluam o cidadão local em sua cadeia de valor. Contudo, a divulgação do notícias falaciosas e a falha na execução dos projetos do Ministério da Saúde, geram hoje uma situação paralela a de 1904.       Portanto, fica claro que medidas devem ser tomadas para resolver o empasse. É preciso criar campanhas publicitárias de rádio e TV com linguagem acessível, a população seja sensibilizada sobre a importância da vacinação e uso correto de medicamentos. Porém, é formando profissionais da saúde de realidades diversas que a situação poderá ser contornada,  trazendo ações de saúde com maior representatividade, e levando aos mais pobres uma medicina mais humanizada.