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Enviada em: 22/07/2018

Futuro repetindo o passado Durante a primeira republica Brasileira, epidemias como a peste negra, já antes extintas, voltaram a preocupar a comunidade médica. Hodiernamente, seguindo as palavras do poeta Cazuza, o futuro repete o passado, e diversas doenças antes erradicadas reaparecem no cenário brasileiro, seja pela ausência de prevenção dos cidadãos ou pelo não investimento em pesquisas pelo poder público. Primeiramente, é importante ressaltar que nenhuma doença ressurge sem possuir as condições necessárias vigentes. A ausência de cuidados pela população apoia-se na falta de educação sobre saúde, educação e escassez de saneamento básico, principalmente nas áreas periféricas que são maior alvo de doenças. Prova disto é a Revolta da Vacina, ocorrida durante a republica Oligarquica, quando a população carioca recusou a vacinar-se por falta de informação. Ademais, a falta de investimento do governo em pesquisas contribui ainda mais para a disseminação de enfermidades. Doenças vírais como meningite e gripe possuem um alto poder mutacional, precisando estar em constante estudo para suas variações de estado serem identificadas e assim então erradicadas. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Estabelecer a maior atuação da prefeitura em comunidades carentes, através da oferta de mais lixeiros que extinguem os focos de doença nas ruas, é imperioso para resolver este quadro, mas não o suficiente. É preciso que o governo federal, através das verbas do Ministério da Educação, invista em ensino de qualidade nos colégios públicos e tecnopolos (atuais universidades publicas) garantindo uma população consciente, médicos qualificados e cientistas bem formados para solução de doenças. Só assim, através de educação e informação, garantiremos que o Brasil do antigo poeta exagerado não continue a ser um museu de grandes novidades.