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Enviada em: 23/07/2018

“A essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos”, a célebre frase da filósofa judia Hannah Arendt evidencia a deficiência de mudança de postura no que tange ao reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil. Tal situação é originada devido a duas causas principais: o pouco de interesse e o baixo desenvolvimento urbano. Com isso, é urgente a necessidade de parceria entre governo e sociedade para amortização da referida problemática.              Á guisa de Arendt, “uma sociedade superficial produz rapidamente um mal que se torna banal”. Nesse contexto, o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil, por ser um problema que está fortemente ligado ao pouco interesse da população em se prevenir, tratar e continuar, para os que têm alguma doença, o tratamento, encaixa-se perfeitamente nas palavras da filósofa; exemplo disso, são os dados da Organização Mundial da Saúde, nos qual apresentam que 10 em cada 100 pessoas desistem de continuar tratamentos de doenças como a tuberculose, o que gera sérias consequências como a contaminação e reaparecimento dessas epidemias. Dessa forma, é relevante que se conscientize a população a respeito do risco de não busca e desistência de interesse por medidas preventivas.            A posteriori, o baixo desenvolvimento urbano é um importante tópico fomentador desse problema. Essa conjuntura valida-se no fato que que, segundo Friedrich Engels, a estrutura das cidades não favorecia a circulação de ar e em decorrência os cidadãos respiravam uma atmosfera toxica, sendo esta causadora de doenças como a tuberculose e pneumonia; a modelo disso, são as grandes obras, tais, Hidrelétricas, nas quais provocam imigrações do campo para a cidade, causando uma lotação urbana e por ter um infraestrutura impropria esses centros acumulam água, lixo e assim disseminam doenças; oque gera graves consequências como o reaparecimento de doenças erradicadas. Assim, melhorar a qualidade do habitat urbano é imprescindível para melhorar esse quadro.           Infere-se que, o pouco de interesse e o baixo desenvolvimento urbano são, portanto, importantes vetores dessa problemática. Para desconstruir esse panorama é imperativo que o Estado promulgue propagandas, aliado ao quarto poder, que visem esclarecer a importância da prevenção de doenças e as consequências da desistência do tratamento destas, com fito de atentar a população para a busca de vacinas, persistência de tratamentos e prevenção; concomitantemente, os governadores devem com a contratação de empresas especializadas es construções urbanas, melhorar o espaço urbano, de forma a limpar esgotos, implantar mais lixeiras e aliado ao Legislativo formular leis que punam os que poluem os centros urbanos, a fim de reduzir os focos de proliferação de doenças. Pois, assim, será mais fácil combater o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil.