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Enviada em: 23/07/2018

O governo brasileiro, no século XX, em um contexto da República das Oligarquias, enfrentou a Revolta da Vacina, na qual muitos populares não simpatizaram com a política de vacinação obrigatória contra febre amarela, ascendente doença da época. Com efeito, o Brasil contemporâneo ainda investe na erradicação dessas patologias, entretanto, movimentos anti-vacinação e mudanças climáticas impedem o controle de doenças reemergentes, impasse o qual merece destaque e discussão.    Em primeira análise, é mister a compreensão dos argumentos contrários aos estímulos a produção de anticorpos. Em síntese, há quem sustente que as vacinas geram efeitos colaterais negativos e sobrecarregam o sistema imunológico, no entanto tal discurso permite que doenças controladas reemerjam. Além disso, interferências ambientais, como o clima quente e úmido do verão brasileiro, compõem impulsos à proliferação de enfermidades, por isso cuidados extras à vacinação também devem ser coletivizados. Diante disso, a problemática caracteriza-se como multifacetada.     Ademais, não há como negar que doenças como a tuberculose e a meningite deixam sequelas graves aos portadores. Em decorrência disso, possíveis efeitos pós-vacinação são irrelevantes ao serem comparados aos sintomas de supracitadas infecções. Somado a isso, vale salientar que a ciência preza por minuciosas análises da imunização ativa, todavia, diversos cidadãos ignoram esse cenário, o que deixa muitas pessoas suscetíveis a contração de doenças as quais poderiam ser evitadas. Nada disso, porém, seria tão prejudicial à saúde pública se os órgãos governamentais e o corpo social trabalhassem em conjunto.    Fica clara, portanto, a necessidade de medidas que voltem a erradicar doenças ressurgidas. Para tal objetivo o Ministério da Saúde, com apoio da mídia, deve expor o trabalho dos laboratórios que desenvolvem as vacinas, a fim de demonstrar a segurança e averiguar o processo com o intuito de desconstruir a ideologia anti-vacinação. Em consonância, o Ministério do Meio Ambiente tem que intensificar as políticas de cuidado ambiental, com destaque a locais que estimulam a proliferação de transmissores de patogênicos, para que a população e o Estado estejam em concordância o desenvolvimento de todas as esferas do país.