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Enviada em: 26/07/2018

O reaparecimento de doenças já erradicadas é um problema atual que aflige não só o Brasil, como o mundo. Tanto fenômenos ambientais, quanto comportamentos sociais estão relacionados com a reemergência de moléstias como sarampo, coqueluche, rubéola, entre outras, que foram eliminadas com a imunização em massa. No tocante, medidas profiláticas como cursos de capacitação para agentes comunitários de saúde, ACSs bem como educação em saúde, para a população  são  imprescindíveis para o desenlace da questão. Logo, o Ministério da saúde, MS, tem papel fundamental para a promoção da saúde no país.      Desde a revolta da vacina, em 1904, até os dias atuais, a preocupação com a imunização sempre foi uma das prioridades do governo brasileiro. Iniciativas como a criação do calendário nacional de vacinação do SUS e campanhas como a do "Zé Gotinha", contra a paralisia infantil, foram imprescindíveis para a erradicação de diversas doenças, no país. O objetivo desses gastos, com saúde pública, foi cumprido ao erradicar doenças que foram responsáveis pela morte de milhares de pessoas tanto no Brasil, quanto em outros países. A globalização, o alto fluxo de pessoas e  informações, associados a movimento contra a vacinação presente em países europeus e nos EUA, além da mutação de agentes etiológicos são alguns dos desafios para manter as conquistas obtidas.   Dessa forma, as dificuldades de solucionar o problema estão atreladas a contenção das ideias do movimento antivacinação, que possui alguns adeptos no Brasil, e também ao investimento de recursos no desenvolvimento tecnológico de imunobiológicos. A atualização de vacinas faz-se necessária e deve ser constante, uma vez que vírus e bactérias são capazes de sofrer mutações e transformarem-se em cepas mais virulentas. Outros fatores, mais complexos, que podem contribuir para a disseminação de doenças está relacionado com mudanças climáticas, que afeta todos os seres do planeta, ao desmatamento, que causa desequilíbrios ecológicos.    Destarte, tendo em vista os argumentos supracitados, observa-se a necessidade de medidas  preventivas para mitigar o problema. Portanto, o MS deve promover campanhas educativas sobre a importância da vacinação para todos. Para esse fim, cursos de capacitação, sobre o tema para os ACSs, deverão ser utilizados como meio de educar a população. Além disso, cartilhas e calendários de vacinação que deverão ser disponibilizados pelo órgão, para serem entregues junto as visitas domiciliares. Outrossim, cartilhas informativas, produzidas pelo MS, podem ser distribuídas em unidades básicas de saúde bem como campanhas veiculadas em redes sociais e em meios de telecomunicação podem ser utilizadas para conter a evolução do problema.