Materiais:
Enviada em: 23/07/2018

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1,5 milhões de crianças já morreram acometidas por doenças que poderiam ser evitadas. Análoga à essa perspectiva, hoje, no Brasil doenças até então erradicadas ressurgiram, trazendo preocupação à população e ao governo. Para compreender as causas desse retorno é relevante observar problemas como as faltas de conhecimento da população e de eficácia das ações do Estado.   Nesse contexto, há a desisformação da sociedade sobre o porquê da persistência na imunização contra essas doenças. Essa realidade assemelha-se com o que ocorreu no Brasil durante a 1ª república, em que o projeto sanitarista da época, sob pouco esclarecimento da população, tornou a vacina algo compulsório, criando, assim, movimentos contrários a ela. Por motivos semelhantes, atualmente, nos EUA campanhas antivacinas vem a ocorrer sob a premissa não comprovada científicamente de que elas causariam outras doenças, como o autismo.  Ademais, o déficit informacional aliado à ineficácia ou à falta de ações preventivas, facilitam, consideravelmente, a ressurgência dessas epidemias. Dessa maneira, em 2015 ocorreu a disseminação do zika vírus, agente etiológico propagado pelo Aedes aegypti, também vetor da febre amarela, que foi erradicada há algumas décadas. Porém o fato desta ter gerado epidemias há pouco tempo, mostra que as medidas propostas pelo governo não são efetivas como antes.   Torna-se perceptível, portanto, a necessidade de transpor esse emblema com a disseminação de informações mais precisas. Para isso, o Governo Federal, com auxílio das mídias, deve divulgar na internet, na televisão e em outros espaços públicos, as causas e, principalmente, consequências das doenças que ameaçam reaparecer, como a paralisia causada pela poliomelite, utilizando-se de imagens, depoimentos dos pacientes e profissonais de saúde, a fim de mobilizar a população na busca pela erradicação permanente.