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Enviada em: 24/07/2018

Desmatamento e globalização. Esses tipos de ações têm feito doenças, que antes erradicadas, reaparecerem no âmbito social. Desse modo, o ressurgimento de patologias que assolaram a humanidade no passado gera uma ideia paradoxal, uma vez que, mesmo com a ciência e a tecnologia em ascensão, as enfermidades continuam problematizando a vida da sociedade. Com isso, faz-se necessário debater sobre tal assunto, a fim de buscar soluções para amenizar essa problemática    Em primeiro plano, é válido afirmar que o desmatamento das florestas tem um grande efeito para tal controvérsia. Pois, uma vez que o homem diminui a área plantada, os animais que ali habitavam irão migrar para outros locais,e, diante disso, insetos que antes não tinham contato com os humanos, acabam transmitindo doenças da área rural para a cidade. Um exemplo dessa situação supracitada é o mosquito Haemagogus que, quando em contato com as pessoas e os macacos, podem transmitir a patologia Febre Amarela.     Sob essa ótica, cabe analisar o processo de globalização como causa para esse malefício social. Tendo em vista que hoje há um avanço tecnológico para os meios de transporte e comunicação, diversas patologias também tornam-se capazes de "viajar o mundo" e infectar diversas pessoas. Tal raciocínio foi feito e definido pelo geógrafo Milton Santos como a "perversidade da globalização" e, desse modo, doenças que estavam erradicadas de determinados locais voltam a problematizar a vida dos cidadãos. Assim, um exemplo é o ressurgimento da disseminação da Sífilis que, de acordo com o site "Fortíssima", entre 2005 e 2014, mais de 100 mil casos foram registrados entre gestantes no Brasil.      Fica claro, portanto, que o Ministério do Planejamento deve incentivar os cientistas, repassando recursos financeiros aos polos de pesquisa e às universidades para, mediante licitações, comprarem novos equipamentos, a fim de desenvolverem novas vacinas e métodos de prevenções de doenças, com o intuito de imunizar a população contra o máximo de enfermidades possíveis que têm no mundo. Somado a isso, as prefeituras podem, através de parcerias, fornecer lugares públicos para as organizações não governamentais realizarem palestras e conferências por meio de especialistas da saúde, dialogando com a população sobre a importância das profilaxias no combate às patologias, objetivando que os cidadãos reflitam a respeito das atitudes que estão tendo com o meio ambiente hoje, pois as gerações futuras poderão sofrer com tais ações praticadas por muitos atualmente.