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Enviada em: 26/07/2018

O século 20 foi um período marcado por diversos revés, dentre eles o fato de que várias pessoas morriam por doenças infecciosas, as quais são facilmente combatidas por vacinas da contemporaneidade. Hodiernamente, nota-se que no Brasil, casos de doenças que já haviam sido erradicadas, como a Poliomielite, a qual pode causar paralisia, têm reaparecido no país de maneira constante. Destarte, é conveniente a análise dos principais entraves e das soluções para tal questão. Primeiramente, é importante salientar o descaso do Governo Federal no que tange ao tratamento do problema.   Para ilustrar, o jornal “Folha de São Paulo” apontou que os estados brasileiros não têm atingido as metas de vacinação nos últimos anos, destacando-se a região norte, a qual apresenta altos índices de pessoas acometidas pelo Sarampo, doença viral que já havia sido extirpada no país. Logo, para uma nação que deveria ser considerada exemplo internacional no que diz respeito ao modelo de vacinação pública, nota-se um declínio da qualidade do sistema de saúde que, caso não tenha o devido investimento, tendencia a deteriorar-se com o passar do tempo.   Outro aspecto a ser abordado é o “movimento anti-vacina”, o qual cita que as vacinas podem causar efeitos colaterais no organismo dos indivíduos, que tem ganhado força no Brasil. A saber, esse movimento é difundido, na maioria dos casos, em notícias sem fundamento embasadas no estudo de um “ex-médico” inglês, que cita, por exemplo, o autismo como uma das consequências das vacinas. Todavia, tal “teoria” é contraditória, tendo em vista que, além de ter sua licença cassada, ele não apresentou embasamento cientifico em suas pesquisas. Soma-se a isso a recente crise humanitária na Venezuela, país fronteiriço com o Brasil, que acarreta o perigo de trazer, cada vez mais, essas doenças ao país, e percebe-se a urgência de tomar-se medidas para solucionar o empecilho.