Materiais:
Enviada em: 26/07/2018

Em meados do século 19, a varíola se tornou uma terrível patologia responsável por 20% de todas as mortes da época, vindo a desaparecer somente após a campanha mundial de vacinação realizada pelo Ministério da Saúde. Ao decorrer dos séculos, a medicina evoluiu de forma significativa criando vacinas capazes de evitar doenças, como, a febre amarela e a sífilis, porém, ainda a fatores que contribuem para o reaparecimento das epidemias e para o aumento de suas consequências. Nesse contexto, devem-se analisar os desafios que o país enfrena para a erradicação de tais patologias.         A principio, á ausência de saneamento básico é uma das dificuldades que contribuem para o reaparecimento das epidemias. Isso decorre do período da revolução industrial, pois com o aparecimento das fábricas o acumulo de lixo nos polos industriais era algo comum no cotidiano dos moradores, o que facilitava o aparecimento de doenças como a febre amarela. Hodiernamente, tal cenário se repete e pode ser evidenciado nas regiões periféricas, onde o esgoto a céu aberto e acumulo de lixo em pequenos lagos são fatores comuns que contribuem para o aparecimento de vetores como o Aedes Aegypti. O resultado disso é o aumento de pessoas infectadas e o surgimento de novas doenças como a microcefalia.         Além disso, nota-se, ainda, que a falta de informação por parte do poder público também é um fator agravante. O Ministério da Saúde apontou que cerca de 1 milhão e meio de crianças morrem por doenças que poderiam ser evitadas. Isso ocorre pelo fato de que parte da sociedade não tem conhecimento total sobre as doenças e o modo pelo qual são tratadas e evitadas, a exemplo disso, em alguns casos de infecção o individuo só recebe as informações necessárias ao entrar em contato com um profissional de saúde. Por consequência disso à taxa de mortalidade aumenta em conjunto com a propagação das patologias.        De acordo com o filosofo Platão "O importante não é viver, mas viver bem", portanto, medidas se tornam indispensáveis para resolver o impasse. Nesse intuito é necessário que a vigilância sanitária intensifique suas ações, fazendo a coleta seletiva a cada um dia e fiscalizando os locais que possuem esgoto sanitário. Ademais, o Ministério da Educação em parceria com o ministério da saúde devem promover campanhas de conscientização nas instituições de ensino e nas localidades sobre as doenças epidêmicas, bem como, suas formas de tratamento e como evita-las, podendo conter a entrega de panfletos e atividades de punho educativo como palestras e rodas de conversas, pois como disse Nelson Mandela “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para salvar o mundo”. E que sabe assim, as doenças epidêmicas se tornem de fato erradicadas no Brasil.