Materiais:
Enviada em: 26/07/2018

Desde a Revolução Francesa, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro, verifica-se isso no lema, baseado nos ideais iluministas, que levou a tal revolução - liberdade, igualdade e fraternidade-. No entanto, quando se observa o reaparecimento de doenças erradicadas, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal presente no lema é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Sendo assim, urge a necessidade de refletir no decurso da história quais obstáculos se fizeram presentes para assim propor ações que possam reverter esse nefasto cenário.      Nesse contexto, em 1904 o governo brasileiro criou uma campanha de vacinação contra a varíola, no Rio de Janeiro. Entretanto, a grande maioria da população, formada por pessoas pobres e desinformadas, não conheciam o funcionamento de uma vacina e seus efeitos positivos, assim, não queriam se vacinar. Esse acontecimento ficou conhecido como Revolta da Vacina e mostra a importância de aprender com erros do passado, ou seja, a população deve ser conscientizada, sendo apresentado os benefícios das vacinas e os malefícios, na sua ausência.      Sob esse viés, a Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro - assegura que a saúde é um direito de todos. No entanto, algumas doenças  erradicadas no Brasil, voltam a aparecer nas estatísticas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada cinco crianças ainda não são imunizadas com vacina. Outrossim, a gripe A, causada pelo vírus H1N1, ganhou destaque em São Paulo, quando foram identificados 157 infectados apenas no primeiro trimestre de 2016. Nessa perspectiva, o Estado precisa agir para que, segundo o contratualista John Locke, não viole o ''contrato social'' e faça com que os indivíduos gozem de seus direitos imprescindíveis.         Por conseguinte, Nelson Mandela constitui que a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo, assim, o Ministério da Educação deve implantar nas escolas projetos que envolvam pais e alunos com o intuito de desmistificar as falsas notícias vinculadas as vacinas e apresentar à importância da vacina para a saúde, fazendo com que a erradicação das doenças, continue. Ademais, a mídia, com seu poder persuasivo, em parceria com o Ministério da Saúde, devem vincular a sua programação, informativos para que a população esteja ciente dos benefícios da vacinação e qual sua principal função, fazendo com que a informação seja transmitida à todos. Só assim esse problema será gradativamente minimizado. E como disse Oscar Wilde:''O primeiro passo é o mais importante para  a evolução de um homem ou nação.''