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Enviada em: 26/07/2018

A Revolta da Vacina,ocorrida em 1904,foi uma reação negativa da camadas populares à campanha de vacinação obrigatória contra a varíola. Isso aconteceu devido à desinformação da população sobre o mecanismo de ação e os efeitos positivos da vacina. Assim,desde então, inúmeras campanhas de imunização foram realizadas com sucesso,controlando doenças ou erradicando-as. No entanto,a despreocupação com patologias contidas anos atrás,bem como a complexidade do sistema vacinal,recrudesceu o retorno de doenças reemergentes no Brasil.    Em primeira análise,o descuido dos pais com a vacinação dos filhos explica o baixo índice da cobertura vacinal. Conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI),não há casos de poliomielite desde de 1989 no Brasil. Nesse sentido,grande parte dos responsáveis não conviveram com a paralisia infantil,doença a qual atingiu milhares no passado. Assim, a baixa ocorrência de enfermidades bastante comuns antigamente implica o esquecimento dessas e, por conseguinte, levam ao declínio da imunização e o reaparecimento de tais doenças.     Em segunda análise,o modo como os postos de saúde efetuam a vacinação dificulta a ida da comunidade à esses locais. De acordo com o PNI, 15 % das pessoas alegam falta de tempo para comparecer a unidade de saúde, haja vista que a maioria trabalham no mesmo horário de funcionamento do postos e por receio de perder o emprego não se sentem confortáveis de faltar ao trabalho. Dessa forma,pela ausência de flexibilidade nos horários de atendimento,um número considerável de sujeitos deixam de cumprir o calendário vacinal.     Portanto, nota-se que é imprescindível a intensificação das campanhas de vacinação. Cabe ao Ministério da Saúde divulgar informações acerca da importância de imunizar as crianças por meio das redes sociais, televisão e mídia impressa. Outrossim,o próprio posto de saúde deve organizar mutirões com o fito de vacinar grande contingente de pessoas,além de disponibilizar atendimento noturno. Por fim,os pais precisam colaborar para colocar em dia a carteira de vacinação de seus filhos. Dessa maneira,através da profilaxia,o Brasil controlará as doenças infecciosas novamente.