Materiais:
Enviada em: 27/07/2018

Em 1904, aconteceu no Rio de Janeiro a Revolta da vacina a qual, apesar das reclamações populares, se revelou um importante movimento para o combate de doenças endêmicas. No entanto, hoje, devido à problemas estruturais e à recusa de alguns grupos a vacinação, há o reaparecimento de doenças no território nacional. Diante disso, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro, para reverter essa problemática.   É preciso considerar, antes de tudo, a falha governamental na gestão das vacinas brasileiras. Nesse sentido, apesar do país ser referência na produção desses fármacos, há a prevalência da baixa cobertura vacinal, o que se torna um empecilho para que as pessoas tenham pleno acesso à tais preventivos, contribuindo, dessa forma, para a volta de doenças antes tidas como controladas. Por conseguinte, esse panorama vai de encontro com o ''contrato social'' proposto por Rousseau, o qual revela que o Estado deve ter como princípio o bem-estar de todos os cidadãos.    Outro ponto relevante, nessa temática, é a recusa de alguns grupos sociais a vacinação. Sob essa ótica, nota-se que muitos indivíduos movidos por informações equivocadas decidem não vacinar, contudo, essa escolha, além de favorecer a circulação de doenças, se mostra contrária a cidadania, por não respeitar a preservação da saúde coletiva. Com efeito, enfermidades como a febre amarela e o sarampo reaparecem, prejudicando a vida de muitos brasileiros, por isso, medidas que visem reverter esse quadro são necessárias para trazer segurança.    Entende-se, portanto, as causas e os efeitos do reaparecimento de doenças. Para atenuar esse problema, é fundamental uma ação conjunta na qual o Ministério da Saúde será responsável por garantir o bem-estar da população, através da ampliação da cobertura vacinal, investindo na eficiência da sua distribuição, no intuito de evitar epidemias nacionais. Ademais, a mídia deve incentivar a população a tomarem vacina, por meio de campanhas televisivas, a fim de incentivar uma postura mais cidadã dos indivíduos. A partir dessas ações espera-se mitigar a volta de doenças.