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Enviada em: 27/07/2018

De volta à revolta       Ao longo da história do Brasil e do mundo, diversas doenças infecciosas aos poucos foram sendo disseminadas devido à globalização. Entretanto, com o advento de novas tecnologias, como a vacina, estas mesmas foram erradicadas, por exemplo, o sarampo. Porém, esse quadro está se deteriorando, e há indícios da possibilidade do reaparecimento de algumas destas enfermidades. Uma vez que, a dificuldade de discernir entre o que é verdadeiro ou falso em uma notícia, o ser humano começa a tomar medidas inconsequentes, além de um apetite para o crescimento econômico. De fato, esses dois fatores maximizam a possibilidade de um ressurgimento de várias doenças, antes suprimidas.       No início do século XX, o Rio de Janeiro passava por um processo que ficou conhecido como "A Revolta da Vacina", protagonizada pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Desse modo, foi possível a eliminação da varíola na cidade, e posteriormente no país. No entanto, pessoas que não viveram naquela época, e estão livres de algumas patologias, se veem no direito de ser contra a vacinação. Essa conjuntura se torna preocupante, principalmente pela divulgação de alguns dados pelo Ministério da Saúde, o qual divulgou que há uma extrema baixa da cobertura vacinal nacional. Ainda mais, há a possibilidade do regresso de doenças como sarampo e poliomielite, por esse motivo.       Assim como a diminuição do número de vacinações é causado devido ao próprio ser humano e sua ambição. Visto que, há outro processo que cresce para nos levar de volta ao inicio do século XX é a chamada "reprimarização da economia". Assim, o Brasil está tendo as suas fronteiras agrícolas cada vez maiores, gerando um aumento nas taxas de desmatamento. Inegavelmente, essa situação acarreta em consequências, como o reaparecimento de enfermidades, como a febre amarela. Mas, como há, de fato, uma vacina para essa doença em questão, há uma maximização da problemática devido à redução do amparo vacinal, como visto anteriormente.         É fundamental, portanto, uma parceria entre as Secretarias de Saúde municipais, juntamente com as escolas de ensino básico. Com o objetivo de realizar palestras com profissionais da saúde para as crianças sobre a importância da vacinação de todo o país, e do mundo. Logo, há de se esperar que ocorra um aumento e uma conscientização dos próprios infantes com relação à imunização. Assim, mais nenhuma revolta será necessária, e as pessoas, por conta própria, consigam priorizar a importância desse ato, que faz bem para o individuo e para a comunidade.