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Enviada em: 31/07/2018

A revolta da vacina ocorrida no século XX, foi um movimento de conflito urbano, no qual a população que não tinha conhecimento era contra a campanha obrigatória de vacinação de varíola. Hoje, no entanto, doenças já irradiadas como Sarampo e Rubéola estão voltando ao mapa epidemiológico, isso devido, sobretudo, as ideologias de grupo antivacinação e a globalização.   Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), nos últimos 10 anos a cobertura de imunização entre crianças de 0 a 12 anos abaixou, isso faz com  que não seja feita a prevenção básica, deixando- os mais suscetíveis a desenvolverem doenças, como caso da poliomelite, visto que o sistema imunológico ainda é vulnerável. Essa aversão, ou escolha das pais ocorre pois existe um pensamento que a vacinação causa muitos efeitos colaterais, a carga viral é muito alta e que pode ser substituída por uma alimentação saudável, entretanto, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) esteja explicito que é direito e obrigação a proteção, não sendo facultativo a escolha.   É notório que com tal pensamento, aliado ao mundo globalizado, desenvolve um grande risco para saúde pública, principalmente de ocorrer surtos e endemias, exemplo disso, é o caso da volta da gripe A (H1N1) que foi descoberta em 2009 no México e disseminada em outros países. É indiscutível, portanto, a importância da prevenção e hábitos higiênicos, tendo em vista que as patologias não tem fronteiras.    Sendo assim, para que não aconteça a volta de doenças erradicadas no Brasil e no mundo é necessário que as pessoas se conscientizem e tomem real conhecimento sobre a importância da vacinação. Além disso,  que seja promovido um estudo epidemiológico  pelo Ministério da Saúde e assim as prefeituras organizem  mutirões de vacinação em tais áreas. E importante também que ocorra uma fiscalização por parte dos órgãos competentes  nos cartão de vacinação tanto de quem chega como de quem saí do país/estado afim de dificultar ocorrencia de pandemias.