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Enviada em: 01/08/2018

O funcionamento da imunização por meio da vacinação se dá pela atenuação do agente infeccioso, estimulando o sistema imunológico. Ainda que o Brasil seja o país com maior índice de cobertura vacinal, de acordo com IHME, doenças antes erradicadas voltam a alarmar a sociedade. Portanto, nota-se a necessidade de prevenir e esclarecer a população frente a possíveis surtos endêmicos.       Vale ressaltar que o desenvolvimento de vacinas trouxe benefícios para a população por décadas, como a erradicação de diversas doenças. Ainda assim, grupos denominados antivacinação estão crescendo no Brasil, influenciados por dogmas, sem analisar as consequências e possíveis sequelas da não vacinação. Como resultado, um número menor de pessoas são beneficiadas, assim a queda na cobertura vacinal pode causar problemas de saúde pública com a volta de diversas doenças.       Outro ponto importante são as desigualdades sociais, que resultam em diferentes acessos a saneamento básico e informação. A Revolta da Vacina, no Rio de Janeiro, é um exemplo claro de resposta ao meio insalubre e preservação de ideias preconcebidas. Desse modo, para fazer valer o direito de uma vacinação efetiva é necessário oferecer meios para a prevenção e esclarecimento sobre seus métodos e efeitos.       Dessa forma, para prevenir e instruir a população sobre doenças endêmicas é importante que o Ministério da Saúde promova reuniões em comunidades e visitas domiciliares, explicando a importância e as consequências da não vacinação no plano individual e coletivo. Além disso, faz-se necessário a divulgação dos métodos de profilaxia e saneamento, como a eliminação de possíveis focos de vetores, com apoio e acompanhamento de autoridades e órgãos locais.