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Enviada em: 10/08/2018

Ao longo da historia da humanidade, epidemias responsáveis por uma alta taxa de mortalidade mataram mais do que guerras. Um cenário extremo como esse pode, talvez, não ser possível no dias atuais, porém o reaparecimento de doenças - já então erradicadas - por conta de ideologias individuais, é um problema serissimo de saúde pública, visto que a volta de surtos aumentarão o número de enfermidades, aliado à um possível aumento na resistência dos patógenos frente aos medicamentos até então desenvolvidos.       Foi publicado, em 1998, um artigo científico no qual se relaciona a vacina da Tríplice Viral com o desenvolvimento de autismo. De forma irônica, com o advento da globalização e a explosão da internet, essa ideia se espalhou como uma doença. A quantidade de grupos anti-vacinas aumentou e, aliados à falta de informação, disseminaram ideias que angariaram cada vez mais adeptos. O raciocínio lógico causal de que vacina causa autismo foi então estabelecido e cada vez menos crianças foram vacinadas. Pequenos surtos surgiram como, por exemplo, o do  sarampo e casos de poliomelite já foram registrados.        Convém lembrar ainda que a volta da ação desses patógenos, além de ser um sério problema de saúde pública, é preocupante para a ciência na área da saúde. Bactérias e vírus, por exemplo, adaptam e se tornam resistentes aos medicamentos existentes, sendo necessário, portanto, o desenvolvimento de novos fármacos. Esse processo, porém, requer um longo tempo de pesquisa e, durante este período, novas doenças são desenvolvidas, aumentando a taxa de mortalidade.       A ação governamental, portanto, é necessária em nível nacional. A educação e o conhecimento são importantes profilaxias que podem combater inúmeras doenças. Dessa forma, campanhas de conscientização e incentivo ao uso de vacinas são fundamentais e, se necessário, tomar medidas compulsórias como tornar por lei a obrigatoriedade da vacinação.