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Enviada em: 01/08/2018

Em 1904, aconteceu no Rio de Janeiro a Revolta da Vacina a qual, apesar das reclamações populares, se revelou um importante movimento para o combate de doenças endêmicas. No entanto, hoje, devido à problemas estruturais e à recusa de alguns grupos a vacinação, há o reaparecimento de doenças no território nacional. Diante disso, cade avaliar os fatores que favorecem esse quadro, para reverter essa problemática.   É preciso considerar, antes de tudo, a falha governamental na gestão das vacinas brasileiras. Nesse sentido, apesar do país ser referência na produção desses fármacos, há a prevalência  da baixa cobertura vacinal, o que se torna um empecilho para que as pessoas tenham pleno acesso à tais preventivos, contribuindo, dessa forma, para a volta de doenças antes tidas como controladas, como o sarampo. Por conseguinte, esse panorama vai de encontro com o ''contrato social'' proposto por Rousseau, o qual revela que o Estado deve prezar pelo bem-estar de todos.   Outro ponto relevante, nessa temática, é a recusa de alguns grupos sócias a vacinação. Sob essa ótica, movimentos como o ''anti-vacina'' orientados por informações não científicas decidem não se vacinarem, essa escolha, além de favorecer a propagação de doenças, se mostra contrária a cidadania, por não respeitar a saúde coletiva. Com efeito, enfermidades como a febre amarela reaparecem, provocando surtos regionais e várias mortes, por isso, medidas que visem reverter esse quadro são necessárias para trazer segurança.   Entende-se, portanto, as causas e os efeitos do reaparecimento de doenças. Para atenuar esse problema, é fundamental uma ação conjunta na qual o Ministério da Saúde será responsável por garantir o bem-estar da população, através da ampliação da cobertura vacinal, investindo na logística da sua distribuição, no intuito de evitar epidemias nacionais. Ademais, a mídia deve incentivar que todos tomem as vacinas, por meio de campanhas televisivas, a fim de construir uma postura mais cidadã do indivíduos. A partir dessas ações espera-se mitigar a volta de doenças.