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Enviada em: 02/08/2018

Karl Marx afirma que ''a história da humanidade é uma história de luta''. Historicamente, a população humana vem travando diversas batalhas contra diversas doenças letais, sejam elas virais, bacterianas ou genéticas. Especificamente no Brasil, nos últimos anos, tem se observado o reaparecimento de doenças antes tidas como erradicadas, como rubéola, meningite e tuberculose. Nesse sentido, convém analisar as principais causas, consequências e possíveis soluções para esse impasse.      Em primeiro plano, faz-se necessário analisar os motivos pelos quais o Brasil vem apresentando casos de doenças reemergentes. As desigualdades sociais existentes e a falta de campanhas de conscientização têm se apresentado como as principais causas. A carência de infraestrutura como o saneamento básico e a coleta adequada de lixo favorece a proliferação de vetores de doenças virais e bacterianas. Além disso, a ausência de campanhas efetivas que visem conscientizar a população acerca da problemática em questão contribui para o negligenciamento da prevenção e do tratamento de tais doenças. Soma-se a isso a veiculação de informações falsas através das redes sociais, que promovem a propagação de falácias acerca da atuação de vacinas e antibióticos.      Nesse sentido, é de suma importância analisar as nefastas consequências advindas da negligência com relação às medidas profiláticas que podem conter o reparecimento de doenças antes tidas como erradicadas. A bactéria da tuberculose, assim como o vírus da meningite e da rubéola podem ocasionar graves danos ao corpo do hospedeiro. Quando não há a prevenção da meningite através da vacinação na infância, a criança pode desenvolver sérios problemas cognitivos, além de hidrocefalia e falhas no sistema locomotor. Já a rubéola, que também conta com uma vacina desenvolvida, ao atingir o organismo de uma gestante pode resultar em malformações congênitas como microcefalia, e, em última instância, morte fetal. Sendo assim, é irrefutável dizer que medidas para conter a propagação de tais doenças emergentes devem ser tomadas com caráter de urgência.      Fica claro, portanto, que para a solução do impasse em questão, vários agentes devem ser mobilizados. O Ministério da Saúde, em parceria com os meios de comunicação, deve realizar campanhas informativas, através de cartazes, sites, e comerciais tanto nas emissores de TV quanto em canais do YouTube, que abordem perigos das doenças supracitadas bem como a importância da prevenção através da vacinação. Ademais, cabe ao Governo Federal garantir o incremento nas verbas para o saneamento básico e coleta adequada de lixo, priorizando o desenvolvimento destes aspectos nas comunidades mais carentes do país. Dessa forma, venceremos mais uma batalha contra essas doenças que insistem, de tempos em tempos, em assombrar a humanidade.