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Enviada em: 05/09/2018

No período pós Segunda Guerra Mundial, surgiu na Europa, a "Revolução Verde" visando promover a agricultura e diminuir a fome. Tal revolução chegou ao Brasil na década de 60, sendo implantada através da imposição de indústrias de agrotóxicos, o que levou a uma grande contaminação do solo sem que a fome fosse extinta. Infelizmente, o uso desses agrotóxicos, apesar de aumentarem a produtividade agrícola, também causam danos a saúde humana e ao meio ambiente. Deve-se lembrar que o Brasil tem sua agricultura voltada para a exportação, sendo importante o uso de agrotóxico para o aumento da produção, o que leva o país a ser um dos maiores consumidores mundiais desses aditivos. Além de aumentar a produtividade, a qualidade dos produtos tornam-se superiores, reduzindo também seu custo, o que favorece, financeiramente, consumidores e agricultores. O problema encontra-se no uso abusivo e ilegal desses suplementos agrícolas, que geram terríveis consequências ambientais e sanitárias. No documentário "O veneno está na mesa" fica evidente o quanto a população brasileira está sendo contaminada por esses produtos. Produtores rurais, que mantém contato direto com tais defensivos, enfrentam graves enfermidades como câncer de pulmão, doenças respiratórias e de pele. Os consumidores são afetados através da ingestão de alimentos contaminados, podendo desenvolver cânceres de estômago, intestino e intoxicação alimentar. Além dos humanos, o ambiente também sofre com os agrotóxicos, que causam contaminação do solo e da água. Fica claro, portanto, que os agrotóxicos causam mais problemas que benefícios. E para que tal situação seja revertida, medidas devem ser tomadas, como uma maior fiscalização dos alimentos por parte da ANVISA, adotando regras mais rígidas contra o uso inadequado de agrotóxicos. Além da conjuntura deste órgão com o Ministério da Agricultura para aumentar a fiscalização nas lavouras, oferecendo treinamento para a utilização correta de agrotóxicos legais aos produtores rurais.