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Enviada em: 31/07/2018

Segundo os princípios das leis newtonianas, para toda ação há uma reação de igual intensidade e sentido contrário. Nessa perspectiva, o Brasil como maior consumidor de agrotóxicos no mundo acaba por acarretar conturbações a sua população. Desse modo, cabe frisar sobre o agronegócio e sobre o encadeamento de substâncias maléficas à saúde no cotidiano do povo brasileiro.         É indubitável que o Brasil é de extrema dependência da produção agrícola, a qual ao longo dos séculos solidificou-se como a principal fonte de renda nacional. Como resultado, segundo o filósofo Rousseau, "A natureza faz o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável", ou seja, por uma melhor colheita os produtores tornaram o uso de transgênicos e venenos algo descontrolado. Dessa maneira, com um pensamento capitalista, o homem interfere progressivamente na natureza e, consequentemente, na vida de todos os seres vivos.    Destaca-se que por interesses econômicos o sistema de informação e prevenção é preocupantemente fraco. Logo, de acordo com o pensamento kantiano, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", assim, por ser um país historicamente explorador e desigual, o processo de educação nunca foi na prática algo acessível a toda sociedade, seja pela falta de estrutura, seja pela necessidade de trabalhar. Dessa forma, ao ter uma carência de infraestrutura e de informações, o cidadão inocente está condenado ao contato com o agrotóxico, tanto pela aplicação irregular de tais substâncias, como pelo consumo de alimentos adulterados. Com isso, torna-os sujeitos a adquirirem múltiplas doenças.          Destarte que por evidenciar riscos à população o agronegócio deve ser controlado. A vista disso, cabe ao governo do estado em conjunto com o Ministério da Agricultura fazerem com que haja a diminuição do uso de produtos prejudiciais à saúde, através do cumprimento de leis estabelecidas e da fiscalização de propriedades rurais, desse jeito colocar a saúde à frente do capital. Outrossim, os devidos órgãos públicos com o apoio de ONGs deveram realizar projetos para a conscientização  de empresas e trabalhadores, com o intuito de darem a devida importância ao uso de equipamentos preventivos e, de mesmo modo, adotar medidas para alertar à sociedade quanto aos cuidados com os alimentos, com o objetivo de reduzir as mazelas. assim, conforme diminuir a ação de agrotóxicos, a reação torna-se menor.