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Enviada em: 01/08/2018

Desde a Revolução Verde, na década de 1950, o processo tradicional de produção agrícola sofreu drásticas mudanças; com a inserção de novas tecnologias, visando a produção extensiva de commodities agrícolas, que em sua maioria envolvem o uso extensivo de agrotóxicos com a finalidade de controlar pragas e aumentar a produtividade. Porém, o seu uso desenfreado vem fazendo com que a população mundial seja intoxicada por estes, que são agentes nocivos ao organismo. Logo, os defensivos agrícolas também degradam o meio ambiente, trazendo assim, inúmeras consequências negativas para o planeta.    Com a Revolução Verde, os agrotóxicos passaram a ser cada vez mais utilizados na agricultura, e hoje estão presentes em praticamente todos os tipos de alimentos consumidos pela população. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cada hectare cultivado no Brasil recebe, cerca de 6,9 quilos de agrotóxicos. Este uso exagerado de defensivos reflete diretamente na qualidade de vida da população, pois estes estão ligados a inúmeras doenças, inclusive ao câncer, que faz milhares de vítimas fatais por ano, no país.     Além disso, o ambiente também sofre consequências com o uso de agrotóxicos. O solo exposto a este agente fragiliza-se e reduz a sua fertilidade; o ar, também exposto, permite que os produtos fiquem em suspensão, podendo facilmente intoxicar pessoas e outros organismos vivos que o respirarem. Segundo o IBGE, a contaminação dos rios por esses produtos só perde para a contaminação do esgoto. Com isso, percebe-se que o uso de defensivos agrícolas trazem muitos malefícios, não apenas para os seres humanos, mas também para o ambiente em geral.     Portanto, para resolver a problemática do uso excessivo de agrotóxicos no país será preciso que o Governo Federal crie uma Política Nacional Agroecológica, que visaria em uma produção sustentável, economicamente viável e socialmente justa, fornecendo à população alimentos de qualidade e livres de agrotóxicos, para que melhore sua qualidade de vida, diminuindo as chances do aparecimento de doenças. Para o meio ambiente esta prática só traria benefícios, pois ele seria utilizado de maneira sustentável, sem agredi-lo, presenvando a natureza para as próximas gerações.