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Enviada em: 31/07/2018

A revolução verde no Brasil, na década de 60, foi o começo do uso de agrotóxicos com a finalidade de acabar com a  fome  e aumentar a produção agrária mas esse objetivo não foi atingido. Após a criação, o  crescimento no uso desses produtos vem enriquecendo o agronegócio e fornecendo diversos malefícios para o consumidor. Além de problemas para a sociedade, muitas vezes contamina o solo e ocasiona em graves problemas ambientais.       Enquanto os Estados Unidos e a Europa tentam reverter o consumo excessivo de agroquímicos, em contrapartida o Brasil caminha no aumento no uso  dos produtos. A aprovação da PL 6299 mostra a ganância dos apoiadores em detrimento da saúde dos indivíduos, visto que a autorização do projeto não prioriza a saúde da população, trazendo riscos maiores  de mutações genéticas, câncer e contaminação. Somado a isso, órgãos como Anvisa, Fiocruz e a ONU são contra o avanço do projeto por infringir os direitos humanos.        Junto a isso, a falta de fiscalização e a fragilidade legislativa brasileira causa grande problemas. Um caso muito grave, aconteceu em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, na qual ocorreu a intoxicação de várias vítimas por causa da pulverização aérea de um produto químico, que é proibido em diversos países. Além de casos dos profissionais da Vigilância Sanitária serem descobertos por autorizar a venda de produtos mais tóxicos que os disponíveis no mercado. Logo, é necessário maior eficácia na supervisão da comercialização desses produtos.        Portanto, após inúmeros problemas relatados por conta do uso inadequado de agrotóxicos, é necessário uma revisão na quantidade  excessiva dessas substâncias químicas. A votação de uma nova PL seria essencial visando a proibição de fitossanitários que ainda são autorizadas e fazem muito mal para a população. Consequentemente, iria diminuir os casos de contaminação, câncer, mutações genéticas e aborto resultados do consumo desses produtos.