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Enviada em: 31/07/2018

Há tempos era tradição de família ter em seus quintais uma horta para consumo próprio, contudo a vida corriqueira do mundo moderno isentou costumes como esse ao dar espaço ao capitalismo de comercializar todo tipo de produto. O que fugiu do controle social foi a qualidade oferecida pelos fornecedores, em especial, de hortaliças, vegetais e legumes. É devido à baixa qualidade nutritiva alimentar atual que um novo problema de saúde pública originou-se, acarretando anomalias, déficits, infecções, desnutrição e, até mesmo, o óbito.       Esse consumo desnutrido constante é produto de um conjunto de grandes empresas interessadas na venda e despreocupadas com o bem-estar da população e a homeostasia no meio de convívio, uma vez que os venenos utilizados não afetam apenas os trabalhadores em contato ou consumidores diretos, mas também a fauna, solo e ar. É devido a isso que uma possível compreensão, a certa das doenças e desastres ambientais gerados, pode ser obtida através de estudos da Medicina Interativa e Epigenética, que explica a ativação ou não de genes sob influência do meio de convívio e fatores em questão, como o meio ambiente. Assim, a sociedade de just-time envolve-se na rotina completa e acaba adquirindo produtos nocivos, frutos do capitalismo, e possíveis complicações à saúde.        É a ingestão de alimentos infectados por agrotóxicos que causa a problematização em questão. Junto a ela, segue o autismo, doença em evidência no último ano provocada pelo encurtamento dos dendritos do neurônio; a infecção alimentar, dores estomacais, gastrites, irritabilidade ocular, inflamação cutânea dos cultivadores e aplicadores, poluição do solo, água e desestabilidade no meio hospitalar pelo alto índice de contaminados. Ainda existem as infrações à lei que garante ao produtor o direito da aplicação de produtos específicos sob prescrição de quantia, frequência e tipo. Assim, não basta optar por ingerir alimentos naturais, é necessário conhecer a procedência vital.          Diante disso, é evidente a necessidade de que novas medidas sejam tomadas a fim de resolver o problema do uso desconsiderado regular de produtos tóxicos em plantações. Tão logo, é papel da vigilância sanitária municipal encarregar-se de fiscalizar de maneira eficaz a procedência dos alimentos agrícolas comercializados através de pesquisas, visitas e exigência de selo. Desse modo, a população estará garantida de que o alimento além de orgânico atenda à necessidade. É papel também das famílias o resgate à cultura de cultivar o necessário em casa, durante a transição de reajuste do produtores rurais ou pelo tempo possível, com uma horta dentro dos cuidados necessários. Com isso, as famílias não deixarão de consumir legumes e hortaliças e ainda contribuirá com a regulação da saúde pública com a simples medida de cultivo domiciliar.