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Enviada em: 15/08/2018

Com o aumento do consumo brasileiro, evidenciado no governo de Fernando Henrique Cardoso, houve uma necessidade de mais variedade e durabilidade dos produtos. Dessa forma, o uso de agrotóxicos foi  se intensificando, ocasionando em mudança de hábitos e crescimento de intoxicação. Desse modo, convém analisar as causas, consequências e possíveis alternativas para minimizar a problemática.     Na atualidade, é perceptível a forma como os padrões alimentares foram adequando-se às novas rotinas. Com o cotidiano atarefado, muitos brasileiros recorrem a alimentos prontos, sejam esses saudáveis ou não, colaborando com a indústria de agrotóxicos. Uma vez que, segundo o Instituto de pesquisa Fiocruz, entre 1999 e 2012 ocorreram mais de 100 mil casos de intoxicação por agrotóxico. Corroborando o fato de que não há um controle sobre tal setor da agricultura em terras nacionais.      Entretanto, tal cenário vêm desenvolvendo-se desde o governo FHC, quando houve uma abertura para o mercado externo e um incentivo às exportações. Tais medidas perduram até o atual momento, visto que ainda há maior preocupação com o produto exportado do que com aquele que chega à mesa brasileira. Tornando ainda mais evidente o que já era sabido por grande parcela da sociedade: é necessário repensar a agricultura nacional.        Portanto, é imprescindível que o Ministério da Agricultura, em parceria com o poder legislativo, revise as leis e as adapte às necessidades atuais. Medidas como maior fiscalização de plantações e fazendas, multas para aqueles produtores que ultrapassarem a quantidade de produtos estabelecida e propagandas em mercados e feiras conscientizando o consumidor sobre a nocividade de tais alimentos devem ser o carro-chefe para a modificação de tal conjuntura. Com esse conjunto de mudanças será possível reduzir o impasse e repensar em um futuro com produtos mais naturais e, de fato, orgânicos para a população brasileira.