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Enviada em: 07/08/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Entretanto no Brasil, isso não é real para a sociedade que diariamente expõe-se ao uso de agrotóxicos. Com isso, ai invés de amenizar os impacto negativos a saúde populacional, o interesse dos ruralistas e um Estado pouco preocupado agravam a problemática.     Segundo pesquisas da Universidade Unicamp, mias de 1 milhão de trabalhadores da zona rural sofrem de intoxicação agrícola. Prova disso, é o uso intenso de defensivos nas produções rurais sem equipamentos de proteção e preocupação por parte dos patrões em cuidar da saúde do trabalhador, o que configura danos irreparáveis na vida dessa população. Nessa perspectiva, fica claro que o interesse é fixado em lucro dificultando a solução do impasse.     Ademais, o Estado que deveria atentar-se a problemática não está preocupado. Tal afirmação é nítida ao ver em discussão novos projetos de lei que pretendem acabar com a fiscalização nesses ambientes e cada vez mais dar ao consumidor produtos com alto poer de toxidade sem qualidade nutricional. Dessa forma, é evidente o despreparo estatal para solucionar o impasse.        É fundamental, portanto, medidas para amenizar esses impactos negativos. Assim, a mídia por meio de documentários exibidos em programas como "Fantástico" deve abordar o assunto mostrando os malefícios que os agrotóxicos - usados de modo indiscriminado- trazem a população, dando abertura aos trabalhadores para relatarem como é feito o uso desses defensivos agrícolas em alimentos que podem ser danosos ao consumidor a fim de que a sociedade possa pressionar o Estado a tomar medidas mais firmes barrando projetos que viabilizem apenas o lucro aos agricultores. Outrossim, seria interessante legislar sanções que diminuíssem a quantidade de agrotóxicos nos campos de produção proporcionando maior qualidade de vida a sociedade como um todo.