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Enviada em: 03/08/2018

É de conhecimento geral que o uso de agrotóxicos é prejudicial a natureza. Porém, em contraposição a isso, eles são usados em larga escala no mundo, principalmente em países pobres. Tal fator se deve ao aumento da produtividade, ocasionado pelo controle de insetos, doenças e plantas daninhas. Outro favor agravante para o uso é a falta de entendimento por parte de quem as usa.      Em primeiro plano, sabe-se que o uso de agrotóxicos causa desiquilíbrio na fauna e na flora. Isso fica evidente a partir da crescente morte de abelhas, o que traz grande preocupação aos pesquisadores. Ademais, polui rios e lençóis freáticos, tornando as águas impróprias para consumo e muitas vezes ocasionando a morte de peixes.       Apesar dos riscos, no Brasil existe um projeto de lei conhecido como PL do veneno que quer liberar o uso de inseticidas hoje proibidos e não determinar a quantidade máxima permitida para aplicação nas lavouras. Por certo, isso se deve ao fato do país ser um dos maiores exportadores de soja do mundo. Esse ocorrido faz com que seja necessário minimizar as perdas para não perder compradores e manter o lucro.      Diante do fato supracitado, cabe destacar uma frase de Paul Atson, co-fundador do Greenpeace, "Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente". Isto é, o homem age de acordo com que lhe é mais vantajoso no momento, mas sem olhar para as consequências de sua ignorância. Assim, ele faz o uso de inseticidas para aprimorar seus ganhos, mas em contrapartida danifica a natureza e a si.   A partir dos pontos mencionados, fica claro a inevitabilidade de mudanças. Portanto, a ONU deve intervir imediatamente nos países que não agem controlando e buscando reduzir o uso de substâncias tóxicas aos humanos e aos animais. Tal intervenção deve ocorrer criando leis internacionais que limitem a utilização desses produtos e multem os países que as desrespeitarem. Como resultado, haverá uma redução no número de mortos por intoxicação.