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Enviada em: 03/08/2018

Com a Revolução Verde, no século XX, países adotaram práticas que aumentaram a produtividade no campo, por exemplo, o uso de agrotóxicos. Mesmo que eles elevam a produção de alimentos, os danos causados na saúde e no ambiente são gravíssimos.         Primordialmente, é imprescindível analisar os riscos dos pesticidas para os seres humanos. Sob esse viés, o Desastre de Bhopal mostra a gravidade do vazamento de agrotóxicos. Nele mais de dez mil pessoas morreram, a saber, um dos componentes químicos (Isocianato de Metila) bloqueia os alvéolos pulmonares, consequentemente, ocasiona asfixia. Assim, não há dúvida que o seu uso deve ser rigidamente controlado e fiscalizado.         Outrossim, a questão ambiental deve ser considerada quando se utiliza defensores agrícolas. Nesse sentido, segundo a BBC, o uso de inseticidas, no ritmo atual, levará a extinção das abelhas. Por conseguinte, por ser um agente polinizador, a falta da espécie, prejudica o ciclo reprodutivo das Angiospermas. Logo, não apenas regiões agrícolas serão prejudicadas, e sim o mundo todo.         Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para conter os danos dos agrotóxicos. Cabe aos governos exercerem uma fiscalização rígida com pesticidas, isso pode ser feito pela criação de agências reguladoras independentes, a fim de que bancadas ruralistas não intervenham nelas. Ademais, ONGs ambientais devem alertar as pessoas dos danos do uso indiscriminado de inseticidas, por meio de campanhas publicitárias, para que os indivíduos pressionem os políticos a tomarem medidas contra o problema.