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Enviada em: 02/08/2018

Segundo Albert Einstein, físico teórico alemão, não se pode resolver um problema com a mesma mentalidade que o criou. Partindo desse pressuposto, nota-se que apenas uma mudança na forma de pensar do indivíduo é capaz de regularizar o uso de agrotóxicos no Brasil e no mundo. A falta de monitoramento e instrução por parte do governo quanto ao uso dos defensores agrícolas, acarreta anualmente, devido a falta de capacitação dos agricultores, em milhares de mortes.       Parafraseando o filósofo grego Aristóteles, o principal objetivo da política é promover um equilíbrio social. Ainda assim, percebe-se a falha na promoção dessa harmônia, visto que, segundo pesquisas, em decorrência da falta de preparo do trabalhador rural, nos primeiros 11 anos do século atual foram registrados no Brasil, cerca de 1675 acidentes envolvendo agrotóxicos.       Outrossim, observa-se que em virtude dessas circunstâncias, no mesmo período, morreram anualmente por volta de 223 pessoas. De acordo com Martin Luther King Jr., ativista estadunidense negro, "a injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar". Por conseguinte, verifica-se que uma maior presença governamental no setor rural poderia ter evitado grande parte dessas mortes.       Portanto, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas que visem ao bem-estar geral. Desse modo, a mídia deve usar seu poder de propagação de informação para divulgar os perigos do mau uso de agrotóxicos e o seu poder de intoxicação, dessa forma, pode-se inibir a utilização dos defensores agrícolas pelos agricultores despreparados. Como já dizia o economista francês Robert Turgot, o princípio da educação é pregar com o exemplo. Logo, os Ministérios da Educação e da Agricultura devem promover nas escolas rurais, feiras que discutam e evidenciem os perigos da aplicação inadequada de pesticidas, a fim de possibilitar a mudança de mentalidade suscitada por Einstein.