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Enviada em: 02/08/2018

Aprendendo com Paulo Freire      É de conhecimento geral, que o uso de produtos químicos na agricultura é um dos fatores motivadores que alavancaram a economia brasileira , que hoje, está entre as 10 potencias mundias, neste quesito. Entretanto, o excesso destes, no século presente, tem sido um grande empecilho, tanto na esfera da humanidade quanto na ambiental. Diante disso, torna-se passível de discussão, o uso de agrotóxicos no prelúdio da contemporaneidade.      No que se refere à problemática atual, pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado, os danos que uso excessivo do agrotóxico faz na humanidade. Neste contexto, a ausência de fiscalização nos alimentos, pelos órgãos estatais, é reflexo nas várias doenças que acometem esses indivíduos no cotidiano. De acordo com o Instituto de Pesquisas Médicas da USP, por mês, são registrados mais de 200 internações motivadas pelo uso discriminado de agrotóxico nos alimentos e 30% dessas vitimas são diagnosticadas  com câncer. Desse modo, é determinante garantir que tal problema seja eliminado em todas as suas formas e dimensões, de modo que a ordem social não seja corrompida.        Indo um pouco mais adiante na questão, o prejuízo causado no meio ambiente é um outro ponto a ser analisado frente ao uso violento de produtos químicos no cenário atual. Segundo uma noticia veiculada ao Brasil pela revista Le Monde Diplomatique, em janeiro deste ano, revela que 2 em cada 3 lençóis freáticos que são utilizados por empresas privadas para venda de água mineral estão contaminadas. Logo, se ha a necessidade de tal ponto deixar de se visto apenas como fatos cotidianos e passar a ser encarado como um problema de ordem social que deve ser equacionado e resolvido no mundo contemporâneo.      Parafraseando o escritor Paulo Freire, a estratégia é a premissa da vitória. Tomando como norte a máxima do autor, é condição “sine qua non” alternativas concretas e específicas para que os danos causados pelo uso de agrotóxicos sejam eliminados. É imprescindível a participação do Estado, pelo seu caráter socializante, na fiscalização intensiva de todos os alimentos que vão para o comércio e oferecer incentivos fiscais com empresas que reduzem o percentual de agrotóxico nos produtos industriais, no intuito de acabar com os danos causados na humanidade. Além disso, faz-se necessário a participação da mídia, pelo seu caráter injuntivo, na criação de campanhas publicitárias que conscientizem as pessoas a denunciar todo e qualquer tipo de violência contra a natureza, bem como  o despejo de agrotóxicos nas margens dos rios. Somente assim, com as táticas desenhadas no campo de batalha, poder-se-á ressoar, como brado retumbante, o grito de Brasil mais sustentável.