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Enviada em: 24/08/2018

O período pós Segunda Guerra Mundial, foi marcado pelo aparecimento de novas tecnologias. Ademais, no México, teve-se início a chamada Revolução Verde, na qual foram implantadas inovações no campo no intuito de promover o aumento da produtividade agrícola. Todavia, esse conjunto de transformações trouxe consigo inúmeros problemas ambientas, tendo influência também na saúde humana. Nesse cenário, convém analisar os desdobramentos desse entrave nos dias atuais.  É importante pontuar, de início, as consequências para o meio ambiente advindos da Revolução Verde. Embora, atualmente o uso de agrotóxicos sejam necessários para o sucesso da produção agrícola, não pode-se desconsiderar os prejuízos acarretados pelo seu uso. Acidez do solo, contaminação de mananciais, seleção de pragas resistentes, poluição do ar e dentre outros, são danos causados pela ação antrópica que não devem ser toleráveis.  Além disso, vale ressaltar os inúmeros problemas de saúde como consequência desse contratempo. Por conseguinte, o consumo de alimentos, bem como frutas, legumes, grãos e verduras, tornou-se algo comprometedor ao bem estar nos dias de hoje. Somente no Brasil, no início do século XXI, foram registrados mais de 100 mil casos de intoxicação aguda causada por agrotóxicos, dentre os quais mais de 20% correspondem ao público infantil. Sob essa perspectiva, fica claro que envenenamento por toxinas é um problema pertinente.  Evidencia-se, portanto, a necessidade da elaboração de medidas que resolvam esse problema. Dessa forma, é necessário que haja, por parte do Legislativo, a criação de leis que regulamentem o uso de agrotóxicos. Outrossim, cabe ao Ministério da Agricultura e ao Ibama, a fiscalização mediante à aplicação e controle da venda desses insumos agrícolas. Por outro lado, como alternativa ao uso de produtos tóxicos, deve ser aprimorada a técnica de controle biológico de pragas que representa menor impacto ao meio ambiente.