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Enviada em: 03/08/2018

O século XIII ficou marcado na história pelo início da implementação de maquinário nos processos fabris. Desde a Revolução Industrial, com a consolidação do sistema capitalista, o setor agrícola é um dos que mais se modificou. Após a implementação das Leis de Cercamento na Inglaterra, responsáveis pelo maior êxodo rural da época, o cenário agrário se transformou. Além da mecanização, exemplifica-se, também, o início da utilização em massa dos agrotóxicos e fertilizantes.    O Brasil, até o século XIX, servia como colônia de exploração Portuguesa, onde evidenciou-se a plantação em grande escala da cana-de-açúcar. Entretanto, o sistema “Plantation”, de monocultura, foi degradante ao solo, o que fez com que mais tarde fossem empregadas novas técnicas de cultivo, e, principalmente, a iniciação ao uso de agrotóxicos. A partir desse período da história, o uso de elementos facilitadores do plantio se intensifica de forma clara. Por isso, cabe ao homem, influenciado pelas ideias sustentáveis do século XXI, reverter essa situação.  De acordo com o filósofo francês Sartre, o ser humano é livre e responsável, cabe a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. Como forma de avançar nesse sentido, tendo em vista que o setor em questão é controlado por minorias, é preciso que a insatisfação seja demonstrada a nível nacional e global, e que esforços sejam feitos no sentido de amenizar os malefícios dos agrotóxicos.   Por fim, destacam-se soluções de curto e longo prazo. De caráter imediato, é preciso que o Ministério da Saúde, com agentes de campo, retire de circulação os alimentos com alto teor de pesticidas e estipule multa para as empresas que o comercializarem. Porém, como solução definitiva, é preciso que bolsas e incentivos fiscais sejam entregues a entidades de pesquisa genética, proveniente de imposto arrecadado do agronegócio, colaborando no melhoramento genético das sementes em questão, e, dessa forma, diminuir, ou até zerar, o uso de agrotóxicos.