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Enviada em: 10/08/2018

O uso de agrotóxicos é um tema em pauta, tanto no mundo quanto no Brasil, que ocupa a terceira posição como consumidor de substâncias químicas no campo. Isso retrata o grande uso de pesticidas  em um país no qual grande parte da economia é baseada na agricultura. Alem disso, a falta de segurança e de equipamentos adequados causa acidentes nas lavouras e a falta de fiscalização no uso desses produtos compromete os alimentos consumidos.       O Brasil, dado seu tamanho e seu clima, é extremamente dependente da agroexportação, por isso exagera no uso de pesticidas para não haver perdas nas safras. O produto, quando comercializado, passa por um processo de vistoria para medir o índice de agrotóxicos dentre outras substâncias. Contudo, a fiscalização não é exercida adequadamente e essa omissão resulta em problemas ambientais, que também dizem respeito à saúde. A contaminação de solos, rios e lagos é muito frequênte nas áreas de aplicação dos agrotóxicos além de causar problemas de intoxicação nos trabalhadores e na população consumidora. Segundo dados do Programa de Vigilância da Saúde das Populações Expostas a Agrotóxicos da Unicamp, 1,5 milhão de trabalhadores do campo estão intoxicados.       Além disso, a falta de equipamentos adequados para o manuseio do produto é um problema  no cenário nacional e ajuda a promover acidentes no campo. A tecnologia atual disponibiliza drones para ajudar no plantio e aplicação de agrotóxicos, além de máquinas para dar suporte na fiscalização e distribuição dos alimentos. Porém é uma realidade distante. A segurança é fundamental nesse ambiente, o que também é afetada pela falta de equipamentos. Luvas, máscaras, botas e trajes de proteção já foram desenvolvidos, porém são inacessíveis  pelos produtores mais pobres.        Portanto, com  objetivo de amenizar os efeitos dos agrotóxicos sem interferir na economia, é dever do Ministério da Agricultura, junto com os Estados, sancionar leis que intenssifiquem a fiscalização do uso desses produtos e da distibuição de alimentos. Quanto à falta de equipamentos os produtores ,em parceria com empresas de tecnologia, devem utilizar drones no plantio e na  aplicação de agrotóxicos podendo substituir os aviões que espalham os pesticidas no meio ambiente contaminando outras áreas e também animais. Aléms disso as Prefeituras dos Estados poderiam realizar palestras com profissionais espcializados, nas áreas rurais, para concientizar os pequenos, médios e grandes produtores dos riscos relacionados ao uso ecessivo de agrotóxicos. Sendo assim os problemas relacionados aos pesticidas poderão ser amenizados e as consequências evitadas.