Materiais:
Enviada em: 05/08/2018

O Brasil é hoje o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, e à proporção que avança a produção agrícola, tem avançado também o consumo deles. Desde 1962, com a publicação do livro Primavera silenciosa, de Rachel Carson, o mundo vem se conscientizando dos riscos dos defensores agrícolas, também denominados “pesticidas”, no entanto, o livro referido já foi descrito como uma obra-chave do ambientalismo contemporâneo. Nesse sentido, o uso de agrotóxicos no Brasil e no mundo é um desafio a ser questionado tanto pela a sociedade brasileira, quanto para as autoridades ambientais.    Realmente, de acordo os dados do Censo Agropecuário de 2017 apontam que o número de estabelecimentos que utilizam agrotóxicos em sua produção aumentou 20,4% em onze anos. Assim, notam -se que esses dados indicam que o país precisa rever sua política sobre o uso de agrotóxicos e que, a cada dia mais, esse panorama está sendo persistente com a realidade do país, afetando principalmente a redução da fauna aquática no Brasil. Ademais, além de que, os indivíduos que consomem rotineiramente alimentos intoxicados tendem a desenvolver diversas doenças, por exemplo, dificuldade respiratória, tumores malignos e distúrbios neuropsicológicos.      Além disso, a participação das autoridades ambientais são essenciais para o desenvolvimento do bem da humanidade, tomando decisões concretas para reverter a realidade. Desse modo, ambientalistas afirmam que o uso descontrolado de nitratos e fosfatos como fertilizantes produz muita solubilização destes nutrientes na água, ocasionando para o crescimento de algas nas superfícies das águas num fenômeno conhecido por eutrofização, provocando a diminuição da oxigenação das águas e a morte dos peixes. Porém, enquanto a sociedade brasileira e as autoridades ambientais permanecem contemplativos, a humanidade será obrigada a viver diariamente com um dos graves problemas ambientais do Brasil e no mundo.       Em suma, ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal deve investir em restrições nas aplicações do uso de agrotóxicos no Brasil e no mundo o mais rápido possível e, principalmente propor palestras em instituições escolares a fim de argumentar os desafios que estão ligados com a nossa veracidade. Além disso, o Poder Legislativo poderá tornar as leis mais rígidas com maior tempo de detenção, fazendo assim com que as pessoas pensem antes de comer algo. Assim, é preciso também integrar as dimensões econômica, ambiental e social, e respeitar as diversidades culturais na forma de pensar e fazer o agronegócio.