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Enviada em: 04/08/2018

Existem gastos em milhões de reais na saúde pública brasileira devido à doenças caudas pelo consumo do cigarro. Mas, em pouco tempo, também será por motivo de doenças causadas por agrotóxicos. O uso desse insumo ao redor do mundo não só contamina o ambiente e, por conseguinte, os alimentos consumidos pela população, mas, também, os próprios trabalhadores do campo pela falta de capacitação e segurança no uso do produto. Em vista disso, o bem-estar social não está sendo considerado pelo Estado.     O Japão está a frente do Brasil em termos de ser um dos maiores consumidores de pesticidas no mundo. Apesar disso, a população japonesa é educada para utilização desses produtos químicos em razão de controlar a dose usada para evitar riscos à saúde dos trabalhadores e consumidores, como indica o Programa de Análise de Resíduos Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Dessa forma, os brasileiros poderiam receber maior garantia à saúde na fiscalização desses produtos.      Aliás, na União Européia e nos Estados Unidos a legalização de pesticidas é mediante à sua avaliação em centros de pesquisa. O Brasil, por sua vez, também possui unidades como o Ibama e a Anvisa, os quais analisam agrotóxicos. Porém, se tem investimentos mais voltados para a aquisição de outras variedades de produtos químicos e não para a fiscalização deles, o que poderia auxiliar na segurança e na saúde da população brasileira.        Em vista disso, portanto, deve-se evitar as mazelas que os agrotóxicos trazem. Por isso, o Estado, como o brasileiro, necessita de maior atuação dos campos de pesquisas, sobre a fiscalização dos agrotóxicos, ao amplicar maiores investimentos neles. Inclusive, também é de grande importância a concientização dos trabalhadores no uso dos produtos químicos por meio de cursos profissionalizantes proporcionados pelo poder público. Assim, ambos possibilitariam a melhor eficácia dos direitos à segurança e saúde da população.