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Enviada em: 08/08/2018

Agrotóxico é tóxico?   Desde a revolução agrícola na Idade Média, o setor de cultivo vem desenvolvendo técnicas para aumentar a produção das lavouras, como, por exemplo, o invento da pesticidas, na qual a mais usada são os agrotóxicos, desenvolvido no século XX. Contudo, esses produtos muito utilizados, no Brasil e no mundo, não afeta apenas indivíduos que estão ligados diretamente ao seu uso, como é o caso de intoxicação de trabalhadores rurais que o manejam, mas também a população em geral, provocando alteração hormonal em homens e mulheres que consomem o produto final em que são utilizados esses agrotóxicos.    Pode-se citar, por exemplo, que entre 2002 e 2014 aumentou em quase 50% o uso desse mecanismo de inibição de pragas, tanto nas grandes como nas pequenas plantações, e isso, lastimavelmente, só vem crescendo. Todavia, esse dilema está longe de acabar, haja vista os lobbys feitos em favor do setor do agronegócio que no Brasil, por exemplo, propõem um projeto de lei, em tramitação no congresso, que se mude o nome de "agrotóxico" para "defensivos agrícolas" e permita mais tipos desse pesticidas, que ainda não são permitidos.    Em consequência disso, há, segundo certa pesquisa, alterações nos hormônios, principalmente na testosterona, provocando a baixa produção de esperma, falta de vitalidade, e, eté mesmo, potencialização dos vários tipos de câncer conhecidos hoje. Atingido, por conseguinte, a população como um todo, tendo em vista que grande parte dela consome as frutas e legumes plantadas nessas lavouras pelo Brasil afora.    Em virtude dos fatos mencionados, a Organização Mundial da Saúde deve elaborar um tratado em que os países sejam incentivados a diminuir substancialmente o uso de agrotóxicos, com pretexto de que devem proteger suas populações dos males causados esses itens. Ademais, no Brasil, se elabore um projeto de lei pelo Ministério da Agricultura em que se estabeleça um cota de uso e incentive o uso de pesticidas naturais.