Materiais:
Enviada em: 04/08/2018

Sabe-se que a complexidade social humana só foi possível com o advento da Revolução Agrícola durante a pré-história. Atualmente, técnicas que aumentam o rendimento na agricultura - entre eles, destaca-se o uso de agrotóxicos- têm sido utilizadas para atender a alta demanda de alimento da população mundial. Diante dessa situação, urge a necessidade da discussão de medidas que visem proteger o consumidor e o meio ambiente das problemáticas causadas pelo uso excessivo desses pesticidas.   É indubitável que o uso exacerbado de químicos pode provocar problemas graves à sociedade. Nesse sentido, vale ressaltar que -em vista da má fiscalização no que tange o uso de agrotóxicos em alguns países com potencial no ramo agrícola, como o Brasil- a população tem sido submetida a grandes quantidades desses reagentes de forma irresponsável. Dessa forma, a saúde do ser contemporâneo tornou-se vítima cada vez mais vulnerável de problemas relacionados à intoxicações, capazes de gerarem mortes, que poderiam ser evitadas pela boa gestão de inseticidas.   Outrossim, o meio ambiente também tem sido prejudicado pela utilização inadequada desses produtos. Nesse viés, convém recordar que as plantas -como produtores primárias na cadeia alimentar e, destarte, responsáveis pela base energética da cadeia alimentar- ao serem tratadas com altas quantidades de agrotóxicos tendem a contaminar outros níveis tróficos trazendo, dessa forma, danos à qualidade de vida outras espécies de animais que convivem nesse meio. Ademais, os pesticidas, ao serem despejados em rios, lagos e mares, podem provocar um processo de eutrofização que, por conseguinte, ameaçam a biodiversidade aquática. Nesse aspecto, faz-se importante conciliar o uso desses agentes químicos com a demanda social, já que, segundo o filósofo Hans Jonas, é essencial que a espécie humana seja capaz de cuidar do planeta de forma em que desenvolvimento sem comprometer a existência de futuras gerações.   Torna-se evidente, portanto, ações que busquem combater o mau uso do agrotóxico pela agroindústria. No Brasil, para que isso possa acontecer, cabe ao Ministério da Agricultura, em parceria como MEC, disponibilizar cursos os quais capacitem profissionais acerca do manuseio de inseticidas, ofertados em Institutos Federais, a fim de que esse recurso possa ser aplicado cada vez mais de forma consciente nos meios rurais. Em conjunto a um fiscalização mais rigorosa sobre esses alimentos agrícolas, prevista por tal Ministério, a existência de um desenvolvimento sustentável poderá estar cada vez mais próximo a realidade da social.