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Enviada em: 06/08/2018

A Revolução Agrícola, surgida no período pós-guerra, tinha como ideia central a erradicação da fome, com o uso de inovações tecnológicas. Todavia, quando se observa a utilização de agrotóxicos, no Brasil e no mundo, hodiernamente, verifica-se que esse ideal foi tangenciado e que essas substâncias trouxeram malefícios. Nesse sentido convém analisarmos as causas, as consequências e possíveis soluções para o problema.     É indubitável que o capitalismo exacerbado está diretamente ligado a problemática. Produtores rurais, que almejam lucros acima do normal, realizam o uso de pesticidas e outras substâncias, exageradamente, com o intuito de ter produções maiores e mais lucrativas, à exemplo o Brasil sendo o 3° maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Dessa forma, é inaceitável que a ganância pro dinheiro coloque em risco a vida das pessoas.     Com efeito, tem-se uma maior incidência de doenças e até mortes por intoxicações. De acordo com pesquisas, no Brasil mais de 28 mil crianças morreram por ingestão de agrotóxicos ou alimentos com altas taxas da substância, isso nos permite entender que esses são nocivos para a saúde se utilizados de maneira irresponsável e negligente.     Diante de exposto, cabe ao Poder Legislativo, criar leis que determinem padrões máximos do uso de agrotóxicos e por meio de fiscalizações verificar se todos os produtores estão de acordo com as normas, com a finalidade de preservar o bem estar da população. Ademais, o Estado deve incentivar a criação de hortas orgânicas, através da disponibilização de terrenos que não estejam cumprindo função social, para que as comunidades tenham acesso a alimentos livres de insumos agrícolas.