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Enviada em: 06/08/2018

No período da segunda guerra mundial, os agrotóxicos foram amplamente utilizados como arma química, porém, foi somente pós guerra que os produtos passaram a ser expandidos na agricultura. Nesse contexto, no Brasil, o uso indiscriminado dos agentes químicos,  deixa o  cenário desafiador, seja pela passividade governamental,seja pela bancada ruralista que aprova leis em favor de grandes proprietários de terras.      Convém ressaltar, que a carta magna promulgada em 1988 consolidou a saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido perante suas políticas públicas. Entretanto, esse direito é usurpado da sociedade quando os agentes reguladores de saúde não fiscalizam o uso adequado dos agrotóxicos. Comprova-se isso, pelos dados divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que 115 pessoas morreram contaminadas com esse tipo de produto e quase 4 mil ficaram intoxicadas em 2009.       Segundo o filósofo Aristóteles, a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos. Porém, a bancada ruralista, representada no Congresso Nacional, quer ver apenas a felicidade dos grandes latifundiários, como aprovando leis que flexibiliza o uso de agrotóxicos no país. Logo, colocando a saúde da população atrás do interesse financeiro do setor, é sabido que o uso de veneno  descontrolado pode causar graves danos à saúde, meio ambiente, contamina solo, água e reduz a biodiversidade.     Nesse sentido, urge que o Estado, através de seus órgãos fiscalizadores como: as secretarias e  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), faça a medição do uso de agrotóxicos, nas maiores demandas das plantações, para devidas punições no uso demasiado, impedido sua comercialização, caso ultrapasse os limites permitidos. Além disso, é preciso que o MAPA faça investimento em pesquisa, para baratear e incentivar técnicas de cultivos de produtos orgânicos. Como também, o Congresso Nacional faça pequisa com a sociedade sobre todas as leis que trate do uso de pesticidas, mostrando seus prós e contras, para que todos sejam alertados do consumo químicos inseridos nas hortifrútis.