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Enviada em: 07/08/2018

A partir do século XVIII, desde os processos denominados, “Revoluções Industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercados. Nesse sentido, com a ampliação e facilidade do acesso tecnológico, surge a preocupação com os agrotóxicos. No Brasil, essa problemática se evidencia não só por causa da sociedade, mas também pela ineficiência do poder público.      A priori, é indubitável a exigência da população no consumo de produtos esteticamente perfeitos, ignorando a aplicação de substâncias químicas nos alimentos. De acordo com o economista britânico Arthur Lewis, ganhador do Prêmio Nobel, a educação deve ser vista como investimento, principalmente como fonte de informação. Assim sendo, é inadmissível a precariedade das instituições educacionais em orientar sobre os perigos por trás do uso dos defensivos agrícolas.     De maneira análoga, segundo o jornal O Globo, o consumo de pesticidas no Brasil cresceu 115% entre 2002 e 2012. Uma vez que, a busca por lucratividade e a inexistência de uma legislação, contribuiu para o aumento cada vez maior da aplicação indiscriminada dessas substâncias. Sob tal óptica, o cenário nacional parece fazer alusão contrária aos princípios de Lewis, onde a falta de comunicação e descuido ocorrido pelo governo corrobora, significativamente, para prejuízos na saúde dos brasileiros.       Portanto, é fundamental que o Ministério da Saúde fomente o uso de campanhas informativas, sobre os perigos do uso dos agrotóxicos, por meio de parcerias com as empresas de produtos orgânicos, junto à palestras em eventos abertos e escolas, já que ela possui um papel fundamental na formação dos educandos, a fim de instruir toda a sociedade. Dessa forma, será possível alertar a todos os brasileiros sobre os prejuízos na utilização dos agroquímicos.