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Enviada em: 09/08/2018

Na década de 80, os militares afirmavam que a poluição era sinônimo de de desenvolvimento. Podemos notar que seguindo essa lógica, o Brasil se desenvolve na contra-mão, em relação ao mundo, quando nos referimos ao intenso uso de fitossanitários. Isso se evidencia pela fragilidades dos órgãos regulamentadores  destes e a dependência do agronegócio.   Convém lembrar que a contaminação por agrotóxicos, no século em que vivemos é a preocupação de diversos países. É possível afirmar que o Brasil se encontra fora deste grupo, quando lhe  comparamos com os Estados Unidos. Para regulamentar um novo produto no Brasil paga-se pouco, e isso abre caminho para que qualquer tipo de agroquímico chegue ao consumidor. Nos EUA o processo é ao contrário, e desse modo não é qualquer empresa, ou pesticida que vai chegar ao consumidor,é um produto que passou por uma série de experimentos. Logo, isso nos mostra que o Brasil tem a ideia dos militares cravada na cabeça.   Vale ressaltar, também, que nas últimas décadas nos desindustrializamos. Deste modo, a economia do país passou a prover do agronegócio, a ponto do ministro da agricultura, Blairo Maggi afirmar que o desenvolvimento do país vem dessa área. Em Primeiro lugar é válido perceber que para a economia é um critério positivo, mas para o consumidor é negativo. Consequentemente a utilização de agrotóxicos irá aumentar na mesma proporção e as autoridades preocupadas com lucro, acaba esquecendo da saúde de quem consomem esses alimentos, e por fim teremos um sociedade doente, infértil e dentre outros.   O Ministério do Meio Ambiente e da Saúde, portanto, devem aumentar a burocracia na regulamentação de novos agrotóxicos, por meio de leis que qualquer violação gere multa. Para assim evitar que o brasileiro comem agrotóxico. E aumentar o preço destes, por meio da elevação dos tributos, e por fim fazer com que o preço fique alto para que agricultores sem consciência evitem fazer o uso exagerado de pesticidas.