Materiais:
Enviada em: 09/08/2018

Com o crescimento da população mundial, houve a necessidade de um aumento quantitativo na produção de alimentos. Todavia, o âmbito qualitativo não foi priorizado. Produzir em grande escala, para satisfazer as demandas dos consumidores, fez com que os agricultores investissem nesta solução: uso de agrotóxicos nas atividades agrícolas. Infelizmente, devido a falta de fiscalização pelos órgãos competentes, o mantimento que chega à casa do cidadão, possui altíssimas concentrações de substâncias nocivas à saúde.       O Brasil é um dos maiores consumidores de defensivos agrícolas, fica em terceiro lugar na classificação mundial. Isso é péssimo para a saúde do brasileiro, pois significa que o mesmo possui contato com grande quantidade de agrotóxico. Quanto mais alimento contaminado for ingerido, maior será o número de pessoas intoxicadas e esse já o terceiro principal motivo de intoxicação no país.        Sabe-se que a agricultura é um dos principais setores no desenvolvimento econômico do Brasil, por essa razão, qualquer mudança traria impactos financeiros para o país. Para os proprietários rurais, o uso de agrotóxico gera menos perda e maior volume de produção, e com isso, elevado retorno financeiro. Porém, é importante analisar como os antigos povos do Império Inca faziam para prover o próprio sustento. Eles não utilizavam produtos químicos no processo agrícola, pelo contrário, usavam métodos naturais. Construíram um laboratório para que, por meio de observação e estudo, suas técnicas fossem aprimoradas de forma a aumentar a produtividade e a qualidade dos alimentos.       Portanto, é preciso que haja mudança no meio da produção agrícola brasileira para que esse problema seja solucionado. Assim como os incas, é preciso estudar. O Ministério da Agricultura e a Embrapa, devem investir parte de seus recursos em pesquisas onde o uso de agrotóxicos seja reduzido ou substituído por produtos inofensivos. Pois o Brasil tem potencial e o cidadão merece consumir alimento de qualidade.