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Enviada em: 13/08/2018

O desenvolvimento da agricultura marca uma ruptura na civilização ao considerar as consequentes mudanças de hábitos dos indivíduos, caracterizando assim, a evolução humana. Na América pré-colombiana, os Astecas e Maias foram responsáveis pela agricultura mais primitiva do mundo baseada no cultivo de cereais, o que permitiu que os homens deixassem de ser nômades através da fundação dos primeiros povoados e cidades. Entretanto, na dinâmica pós-moderna, o avanço das técnicas agrícolas tornou-se prejudicial ao ser humano e ao meio ambiente, inibindo a evolução destes através do uso excessivo de agrotóxicos. Nesse sentido, é preciso entender seus verdadeiros riscos para solucionar esse problema.    A princípio, vale ressaltar que o uso de agrotóxicos foi inciado na década de 60, durante a Revolução Verde, com o intuito de aumentar a produtividade alimentar, porém a prática excessiva pode ocasionar o incremento da contaminação de alimentos. Tais alimentos originam a intoxicação por agrotóxicos, o que causa doenças como arritmias cardíacas, lesões renais, câncer, doença de Parkinson, entre outras. Segundo a ANVISA, um terço dos alimentos consumidos, diariamente, por brasileiros estão contaminados, sendo que 28% desses apresentam componentes não autorizados ou em quantidade que excede o limite autorizado pela Lei de Agrotóxicos. Dessa maneira, a regulamentação mundial é desrespeitada, tanto quanto, os Direitos da Saúde do indivíduo que são garantidos pela Constituição Federal de 1988.     Outrossim, o comportamento dos fitossanitários na natureza é preocupante, já que o seu uso pode contaminar a água e o solo e seus componentes podem ser levados por erosões, dificultando a avaliação dos seus efeitos. Ainda, a dependência do solo provocada pela aplicação frequente de agroquímicos nas sementes geneticamente modificadas contribui para a degradação de longa duração dos recursos naturais, o que leva a desequilíbrios biológicos e ecológicos, sendo irreversíveis em alguns casos. Nesse âmbito, considera-se que a vida de espécies é afetada devido ao pensamento capitalista exacerbado e ambíguo, uma vez que, o lucro torna-se um prejuízo, mundialmente.      É necessário, pois, que haja uma relação harmônica entre as áreas comerciais, ambientais e sociais. Para tal, o Ministério da Agricultura deve utilizar a agroecologia como meio de produção alternativa, a qual reduz o uso de fertilizantes químicos a partir da adoção de algumas espécies de plantas na produção, respeitando assim, à biodiversidade e a rotação de culturas. Ademais, cade ao Poder Público veicular programas de créditos abrangente que disponibiliza acesso a recursos financeiros, como o PRONAF, para incentivar agricultores e permitir que a produção agroecológica seja uma alternativa.