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Enviada em: 16/08/2018

Em agosto de 2018 a fabricante de agrotóxicos, Monsanto, foi condenada nos EUA pela justiça a pagar um bilhão de reais ao jardineiro Dewayne Johnson que afirma que sua doença foi causada por herbicidas da empresa. Ademais ao caso emblemático, no Brasil há várias discussões acerca do uso demasiado dos produtos que evidentemente causam malefícios a saúde da população e prejuízos à fauna e flora, e contaminação ambiental evidenciando carência de mudanças. Incontrovertivelmente, inúmeras compostos dos herbicidas usadas, exemplo o glifosato, provocam mazelas ao corpo humano, seja através do manuseio errado ou na ingestão de alimentos contaminados com os resíduos. Segundo o programa de vigilância da saúde, 1,5 milhões de trabalhadores sofrem devido à incapacitação e falta de equipamentos próprios para aplicação dos agrotóxicos, e do outro lado, de acordo com a Anvisa os hortifrutigranjeiros são os produtos com maior índice de substâncias tóxicas. Dessa forma, a saúde da população brasileira está atrelada à maneira como a agricultura brasileira tem cultivado.        O setor primário é fundamental para a sobrevivência da sociedade. Todavia, tal setor carece de fiscalização e diretrizes fixas no bem estar social e ambiental, visto que é o maior consumidor de água potável e maior contaminador da mesma, pois o uso abusivos dos pesticidas tem gerado consequências gravíssimas ao solo, rios e a fauna ao redor das plantações devido ao escoamento irregular e devastações da mata ciliar.        Em síntese, diante dos fatores supracitados, medidas são necessárias para solucionar tais efeitos catastróficos do uso abusivos de agrotóxicos no Brasil. Inicialmente, cabe ao Poder Legislativo uma emenda para promover redução na quantidade permitida de resíduos em alimentos. E, é fundamental investimentos em pesquisas a fim de substituir componentes tóxicos e inclusão de predadores programados das pragas e doenças nas plantações sendo capazes de exterminá-los sem causar danos ao meio ambiente e a sociedade.