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Enviada em: 16/08/2018

Desenvolvido durante a Primeira Guerra Mundial e extremamente utilizados na Segunda Guerra Mundial, como arma química. Utilizados também na Guerra do Vietnã entre os anos de 1954 e 1975. Hoje, estes passaram a ser usados como defensivo agrícola.  Os agrotóxicos têm feito vítimas fatais, além de provocar aborto, mal formação fetal, suicídios, câncer, dermatose e depressão. De acordo com a OMS, ocorreram 20.000 óbitos por ano devido à manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas, nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Este que é o terceiro maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Pesquisas feita pela OPAS, revelou que o envenenamento por produtos químicos, simbolizam cerca de 15% das doenças.    Juntamente com a mecanização, o uso de agrotóxicos foi um dos meios técnicos que possibilitou a “revolução verde” no Brasil. As vantagens do uso de agrotóxicos recaem sobre a maioria da população ao possibilitar a produção de alimentos em grande escala a um custo mais baixo e o controle de doenças e pragas.    A questão é que num passado recente houve um mal uso de agrotóxicos, que usados em grande quantidade, causam o desequilíbrio ambiental e ainda, o desenvolvimento de diversas doenças. O uso destes, polui diretamente o solo, as águas e ainda, pode causar estragos irreversíveis para o meio ambiente. Os Agrotóxicos permanecem nos alimentos mesmo depois de lavados. Portanto, nós ingerimos grande parte dessas substâncias.   Eliminar completamente a utilização do controle químico na agricultura ainda é uma realidade distante. Dessa forma, a utilização racional e maior uso de práticas de controle cultural e biológico seria uma estratégia importante para reduzir o uso de agrotóxicos e aumentar a eficiência no combate as pragas e, impor uma fiscalização mais rígida. Cabe ao Ministério da Saúde o controle de agrotóxicos, enquanto que o controle ambiental cabe ao Ibama.