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Enviada em: 16/08/2018

Dizia o pensador e iluminista Immanuel Kant: “O homem é aquilo que a educação faz dele.” Diante da fala do filósofo, o ato de educar é o meio mais plausível para solução de qualquer problema. Por exemplo, o uso exagerado de agrotóxico no Brasil e no mundo. Essa adversidade se deve à herança sociocultural e à negligência do estado ao não resolver o quanto antes essa problemática.       É notável que no iluminismo, a busca por direitos básicos como a vida, a liberdade e a qualidade de vida era incisiva. Sendo assim, essa pretensão pela aquiescência de ser saudável é mais que uma vontade, é uma necessidade. Prova disso, são os diversos prejuízos que o uso excessivo de agrotóxico traz, o número de mortes e doenças que envolvem o consumo e o manuseio com esse tipo de produto tem crescido absurdamente. Sendo assim, doenças, como, por exemplo, câncer, cardiopatia, problemas respiratórios, intoxicações dentre tantas outras, traz uma grande preocupação. De acordo com a MS, Fiocruz e a Sinitox, mais de 2.400 pessoas morreram intoxicadas por agrotóxicos nos anos de 1999 a 2012.         Ademais, é fundamental enfatizar que, a fiscalização de vendas de agrotóxicos proibidos não tem sido priorizada pelo estado. Com isso, mediante a falta de conhecimento da população sobre os perigos que esses produtos trazem, o estado deve intervir. É evidente também, como os trabalhadores que lidam com esses produtos não têm sido preparados e equipados para os devidos trabalhos. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo, afetando a saúde internacional, já que vinte por cento da produção alimentícia mundial é provida do Brasil. Ainda mais, de acordo com o INCA, o número de câncer vem crescendo ao passar dos anos, concomitante ao consumo exagerado de agrotóxico.        Ante à problemática apresentada, o corpo governamental na forma do Ministério da Educação e Ministério da Saúde tendo o dever de produzir cartilhas e palestras sobre a importância de uma boa alimentação, que sejam orgânicos ou agroecológicos, evitando assim, os produtos produzidos com agrotóxicos, deve ser feito também em todas as escolas da rede privada e pública, com profissionais da área agrônoma e da saúde palestras sobre como identificar os produtos orgânicos e os benefícios que eles trazem. Ademais, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento devem fiscalizar a legalidade dos agrotóxicos e o uso devido de equipamentos por trabalhadores, tudo isso se faz com o objetivo de diminuir o consumo exagerado de agro defensivo na produção alimentícia e instruir jovens, adolescentes e adultos sobre seus perigos.       Diante dos fatos apresentados, uma política pró-educação é o meio mais plausível para que todos tenham acesso a uma sociedade mais fraterna, igualitária, de liberdade e saudável.